Avaliação do grau de resposta de tumores ósseos e de partes moles à quimioterapia | Revista Médica Ed. 5 - 2007

Estudo anatomopatológico ajuda a determinar quanto uma neoplasia dessa natureza responde aos antineoplásicos

Estudo anatomopatológico ajuda a determinar quanto uma neoplasia dessa natureza responde aos antineoplásicos

As neoplasias malignas de ossos e de partes moles incluem os fibroistiocitomas, os osteossarcomas e diversos outros tipos de sarcomas, que costumam ter um comportamento bastante agressivo, com invasão local e de outros órgãos e tecidos.

O tratamento desses tumores é baseado na ressecção cirúrgica e no uso de drogas antineoplásicas. Atualmente, diante da suspeita de uma neoplasia dessa natureza, recomenda-se a realização de biópsia, seguida, após a confirmação diagnóstica, de ciclos de quimioterapia para reduzir as dimensões da lesão e, assim, facilitar sua exérese.

O estudo das diversas áreas da peça cirúrgica permite determinar o grau de resposta à quimioterapia, que é estratificado de 1 (reação mínima ou ausente) a 4 (necrose completa). Dessa forma, o tratamento complementar pode ser mais bem planejado.

O campo C1 mostra ainda a presença de células tumorais viáveis.

O campo E2, com extensa necrose tumoral (setas), indica boa resposta ao tratamento.

Viabilidade da neoplasia pós-QT*
Grau histológico
Resposta tumoral ao tratamento
1
Nenhuma ou mínima
2
Extensa necrose com mais de 10% de tumor viável
3
Extensa necrose com focos esparsos de tumor viável (<10%)
4
Necrose completa
*Huvos, modificado em 1991
Médica responsável
Dra. Claudia Regina G. C. M. de Oliveira: [email protected]

Veja mais detalhes sobre a avaliação da resposta de tumores ósseos à quimioterapia.