Investigação de neuropatias é agora auxiliada pela biópsia de nervo periférico | Revista Médica Ed. 3 - 2006

O exame determina a intensidade do comprometimento do nervo

O exame determina a intensidade do comprometimento do nervo

A biópsia de nervo periférico permite o estudo anatomopatológico desse conjunto de fibras nervosas, o que é útil na investigação de lesões intersticiais, inflamatórias ou infecciosas, como ocorre nas vasculites e na hanseníase. Além disso, possibilita a caracterização de algumas formas de neuropatias hereditárias que necessitem da avaliação morfológica para o diagnóstico, a exemplo da neuropatia axonal gigante. O exame ainda ajuda a determinar a intensidade do comprometimento do nervo, o grau de atividade do processo e a existência de acometimento axonal, desmielinizante ou misto, o que se consegue por meio da fixação do tecido em glutaraldeído. Esse conjunto de informações contribui para o estabelecimento do diagnóstico e do planejamento terapêutico. A biópsia é habitualmente realizada no nervo sensitivo sural e não traz alterações significativas da sensibilidade. A exceção fica por conta dos casos que envolvem exclusivamente os membros superiores, nos quais o fragmento do tecido é extraído do ramo cutâneo dorsal do nervo ulnar.

Procedimentos de interesse na investigação
de doenças neurológicas, realizados no
Rio de Janeiro:

• Biópsia de nervo periférico
• Eletrencefalograma
• Exame de líquido cefalorraquidiano


EQUIPE MÉDICA
Neurocirurgião responsável pela biópsia:
• Dr. José Lourenço Kallás

Neuropatologista consultora:
• Dra. Leila Chimelli

E-mail: [email protected]