Pesquisa de linfonodo sentinela no melanoma | Revista Médica Ed. 8 - 2007

A técnica oferece subsídios adicionais para o planejamento cirúrgico da ressecção desse tumor de pele, elevando a efetividade do tratamento.

A técnica oferece subsídios adicionais para o planejamento cirúrgico da ressecção desse tumor de pele, elevando a efetividade do tratamento.

A pesquisa de linfonodo sentinela permite definir se um paciente deve ser submetido a um esvaziamento linfonodal completo em cirurgias de ressecção de tumores. No melanoma, que tem tido uma incidência crescente nas populações de pele clara - de mais de 6% ao ano, nos Estados Unidos -, a linfocintilografia possui um papel fundamental no planejamento da abordagem cirúrgica, chegando mesmo a aumentar a efetividade do tratamento, uma vez que consegue direcionar a análise para áreas pouco comuns. Em geral, as lesões de extremidades apresentam drenagem linfática para a região inguinal ou axilar ipsilateral. No entanto, a pesquisa pode demonstrar nodos linfáticos intercalados nas regiões poplítea e epitroclear. Quando isso ocorre, esses linfonodos também devem ser retirados para análise histológica. Já nas lesões de cabeça, pescoço e tronco, em que a drenagem é menos previsível, a linfocintilografia aponta as cadeias linfonodais que devem ser abordadas.


 A linfocintilografia evidencia dois linfonodos sentinela em paciente com lesão em dorso, um em cadeia axilar esquerda (setas) e outro em cadeia supraclavicular direita (pontas de setas duplas).

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