O hemograma faz parte da triagem em protocolos para quimioterapia, gerando aumento do tempo de permanência dos pacientes no serviço para aguardar o resultado, que, em média, é liberado no prazo máximo de duas horas. Devido à necessidade de liberação ainda mais rápida dos resultados para esse fim, o Grupo de Hematologia do Fleury realizou, nos hospitais que atende, um estudo para avaliar um hemograma automatizado elaborado com critérios de análise diferenciados e exclusivos para indivíduos em quimioterapia (HTQT), o que permitiria uma resposta mais ágil, mantendo a qualidade dos exames convencionais.
Os novos critérios para revisão microscópica incluíram trombocitopenia (plaquetas inferiores a 100.000/mm³), agregados plaquetários e trombocitose, além da presença de eritroblastos e de outros blastos que poderiam alterar a leucometria do paciente. Os pesquisadores, então, analisaram 560 resultados de hemogramas provenientes de setores de quimioterapia, entre março e abril de 2011, e compararam os prazos de liberação dos testes convencionais com os dos exames feitos pelos novos critérios. “Constatamos uma notável diminuição no tempo de liberação dos resultados, que passou de 39 minutos de mediana para 13 minutos”, conta o assessor médico em Hematologia do Fleury, Edgar Gil Rizzatti.
O laudo desse hemograma, no entanto, apresenta uma nota esclarecendo que o exame é realizado pelo método automatizado e que está indicado exclusivamente para o acompanhamento de pacientes com diagnóstico estabelecido e em tratamento antineoplásico. Ou seja, não substitui o hemograma convencional, cujas contagens são confirmadas por análise morfológica.
Autores: GARCIA, S.O.; RIZZATTI, E.G.; FERREIRA, T.Z.; TAKIHI, I.Y.; SILVA, M.F.D.
Assessoria Médica |
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Dr. Edgar G. Rizzatti: [email protected] |
Dra. Maria de Lourdes Chauffaille: [email protected] |
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