Indicada em casos com diagnóstico ou suspeita de anemia fetal grave, a transfusão intrauterina se destaca como mais um procedimento recentemente implantado no Fleury, disponível na unidade Itaim do Hospital São Luiz.
Indicada em casos com diagnóstico ou suspeita de anemia fetal grave, a transfusão intrauterina se destaca como mais um procedimento recentemente implantado no Fleury, disponível na unidade Itaim do Hospital São Luiz.
Na maioria dos casos, a anemia fetal ocorre como consequência da aloimunização Rh e, menos frequentemente, pode ser decorrente da infecção por parvovírus. Independente da causa, os fetos anêmicos apresentam alterações hemodinâmicas que, em casos extremos, podem resultar em alterações cardíacas e extravasamento de fluidos fetais, derrame pericárdico e ascite, com elevado risco de morbimortalidade neonatal e/ou de óbito fetal, se não tratados em tempo hábil.
Com o objetivo de tratar a anemia fetal grave e prevenir o óbito fetal decorrente dessa condição, a transfusão intrauterina consiste na introdução, sob visão ultrassonográfica, de uma fina agulha no abdome materno para a transfusão de concentrado de hemácias especialmente preparado para o feto, preferencialmente, por meio da punção do cordão umbilical. O procedimento é geralmente limitado a fetos com 18 a 35 semanas de gestação. Normalmente, é realizado sob anestesia local, em condições assépticas, e exige internação hospitalar, para monitorar possíveis contrações uterinas e o bem-estar fetal.
A correção precoce da anemia com a transfusão intrauterina melhora, portanto, o prognóstico materno-fetal, por evitar o comprometimento do feto, devido à insuficiência cardíaca, e por inibir a eritropoiese extramedular, que também influencia a evolução perinatal.
Assessoria Médica |
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Dr. Javier Miguelez [email protected] Dr. Mário Henrique Burlacchini de Carvalho [email protected] |
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