Com neutropênicos e transplantados, no entanto, são necessários alguns cuidados para garantir a eficácia da imunização.
Com neutropênicos e transplantados, no entanto, são necessários alguns cuidados para garantir a eficácia da imunização.
A imunossupressão decorrente de neoplasias sólidas ou hematológicas, e também de seu tratamento, aumenta o risco de complicações respiratórias durante um episódio de gripe. A doença aguda grave causada pelo influenza é mais frequente na população imunossuprimida, em virtude das alterações de imunidade, tanto no microambiente da mucosa respiratória quanto na resposta sistêmica. Assim sendo, recomenda-se que todos esses pacientes – não apenas indivíduos com doença neoplásica, mas também transplantados e portadores de doença reumatológica, de infecção por HIV ou de outras naturezas de deficiência de imunidade – sejam vacinados anualmente contra o influenza, estejam ou não em tratamento.
Especificamente em relação aos neutropênicos, orienta-se a administração da vacina pelo menos sete dias após a última sessão de quimioterapia e até duas semanas antes do próximo ciclo. Já os transplantados de células-tronco hematopoéticas devem aguardar ao menos seis meses após o transplante para obter melhor resposta à imunização. As preparações usualmente aplicadas contêm partículas virais inativadas e, portanto, não oferecem risco de doença pelo vírus vacinal, mesmo no contexto de imunossupressão grave. Vale ressaltar que todos os familiares e cuidadores desses pacientes igualmente precisam ser imunizados para diminuir a chance de transmissão do vírus ao indivíduo que apresenta imunidade comprometida. No Brasil, está sendo usada, em 2011, uma formulação trivalente de vacina contra influenza que protege contra a cepa pandêmica A H1N1, em circulação desde 2009, a cepa sazonal A H3N2 e uma cepa de influenza B.
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Dr. Jessé Reis Alves: [email protected] |
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