Novos parâmetros auxiliam o clínico na indicação e na avaliação dos resultados da terapia de ressincronização.
Novos parâmetros auxiliam o clínico na indicação e na avaliação dos resultados da terapia de ressincronização.
Na disfunção ventricular grave, a assincronia de contração compromete o desempenho cardíaco e se associa a um pior prognóstico. Uma das opções para o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca e complexos QRS alargados (>130 ms) é a terapia de ressincronização (TR). No entanto, cerca de 30% dos indivíduos que preenchem os critérios de indicação da TR não respondem adequadamente ao procedimento. Acredita-se que esse insucesso se deva a um dissincronismo mecânico, que pode ser diagnosticado com o auxílio do ecocardiograma com Doppler. Com essa técnica e com a adoção dos parâmetros desenvolvidos nos últimos quatro anos, é possível identificar três tipos de dissincronia: atrioventricular, interventricular e intraventricular. | Evolução do tempo de dissincronia entre as paredes septal e lateral, antes e depois da colocação do marca-passo biventricular. |
Na disfunção ventricular grave, a assincronia de contração compromete o desempenho cardíaco e se associa a um pior prognóstico. Uma das opções para o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca e complexos QRS alargados (>130 ms) é a terapia de ressincronização (TR). No entanto, cerca de 30% dos indivíduos que preenchem os critérios de indicação da TR não respondem adequadamente ao procedimento. Acredita-se que esse insucesso se deva a um dissincronismo mecânico, que pode ser diagnosticado com o auxílio do ecocardiograma com Doppler. Com essa técnica e com a adoção dos parâmetros desenvolvidos nos últimos quatro anos, é possível identificar
três tipos de dissincronia: atrioventricular, interventricular e intraventricular.
Valores de referência para as medidas ecocardiográficas de dissincronia | ||
Tipo de dissincronia | Avaliação pelo ecocardiograma | Valores normais |
Atrioventricular | Duração do fluxo mitral ao Doppler (tempo de enchimento ventricular) | > 40% do ciclo cardíaco |
Intraventricular | Diferença de tempo entre QRS e início do fluxo aórtico e QRS e início do fluxo pulmonar(tempo de pré-ejeção) | < 20 ms |
Interventricular | Diferença de tempo entre QRS e início ou pico da onda S (Doppler tecidual) nas paredes septal e lateral ou posterior | < 50 ms |
Assessoria Médica |
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Dra. Márcia Rodrigues Alves Carrinho: marcia.carrinho@fleury.com.br |
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