Entidade rara, de origem ainda obscura, o tremor ortostático afeta sobretudo os indivíduos a partir da quinta década de vida.
Entidade rara, de origem ainda obscura, o tremor ortostático afeta sobretudo os indivíduos a partir da quinta década de vida. Apresenta, como sintoma, uma sensação de instabilidade quando o paciente fica em pé, que melhora ou desaparece quando ele caminha ou simplesmente se apoia na parede ou em algum objeto. Se não se apoiar ou se sentar, a instabilidade aumenta, a ponto de haver quedas, que podem ser muito incapacitantes. Alguns doentes referem ainda “tremedeira” nas pernas, embora o tremor raramente possa ser observado por ter oscilação muito rápida. Por vezes, contudo, é possível palpar a contração rítmica muscular.
A eletroneuromiografia convencional dos membros inferiores, realizada com o paciente deitado, não apresenta alterações significativas. No entanto, o registro muscular com o indivíduo em pé demonstra um tremor regular de alta frequência, de 14 a 18 Hz, o qual é muito característico da condição. Esse registro pode ser feito até mesmo com eletrodos de superfície, sem necessidade de agulhas.
O diagnóstico de tremor ortostático é importante para diferenciá-lo de outras causas de instabilidade postural, como ataxias ou doença de Parkinson. Para o tratamento, utiliza-se, como droga de primeira escolha, o clonazepam, mas nem sempre com resultados satisfatórios.
Registro da atividade elétrica muscular com o paciente em pé, no qual se observam contrações rítmicas com frequência de 16 Hz e atividade alternada entre músculos agonistas e antagonistas (canal 1: tibial anterior; canal 2: gastrocnêmio medial).
ARQUIVO FLEURY
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