Outros nomes:
Biopsia de músculo
Histoquímica muscular
Miopatias, pesquisa para
Pesquisa de distrofias muculares
Pesquisa de doenças musculares
Pesquisa de miopatias inflamatórias
Pesquisa para polimiosite ou dermatomiosite dermatopolimiosite
Miopatias, histoquímica para
- Suspeita de miopatia inflamatória; - Diagnóstico e classificação das distrofias; - Diagnóstico e classificação das miopatias congênitas; - Suspeita de miopatia metabólica; - Investigação de fraqueza muscular.
I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico e deve ser agendado previamente. - Esta análise só pode ser realizada se a coleta for feita no Fleury, devido à viabilidade do material. Por este motivo o Fleury não aceita materiais colhidos em outros locais. Pode haver exceções desde que previamente acordadas pelo assessor médico da biópsia, Assim, as informações quanto ao transporte e coleta do material serão fornecidas para a equipe que irá coletar o material no hospital. - A biópsia muscular é sempre feita com anestesia local, na região onde será realizada a biópsia. - Pessoas que se encontram em estado de saúde considerado grave devem ser submetidas a este procedimento somente em hospitais. - O exame poderá ser realizado com anestesia geral, se necessário. Nesse caso, o cliente deverá apresentar também uma solicitação médica de anestesia. - Para crianças abaixo de 14 anos é necessário agendar o exame com anestesia geral, que será feita por médico anestesista. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal no dia do exame. II - Preparo - Não é necessário jejum, exceto para as pessoas que farão o exame com anestesia. - O cliente não deve dirigir após o procedimento para evitar esforço muscular. - Se tiver resultados de exames anteriores relacionados com a investigação clínica em questão, tais como eletroneuromiografia, tomografia ou ressonância magnética e dosagens de aldolase e creatinoquinase, é interessante que o cliente os apresente no dia da avaliação para contribuir com o melhor esclarecimento diagnóstico de seu caso. III - Interferentes - Se o cliente usar anticoagulante oral (warfarina, Marevan, Pradaxa, Eliquis, Xarelto, etc), a medicação deve ser suspensa por 5 dias, sob orientação do médico solicitante. - Se o cliente usar heparina não fracionada, a medicação deve ser suspensa por 24h, sob orientação do médico solicitante. - Se o cliente usar heparina de baixo peso molecular (enoxaparina, Clexane, etc), a medicação deve ser suspensa por 48h, sob orientação do médico solicitante. - Caso a pessoa faça uso de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, SOMALGIM etc.), também há necessidade de suspensão da medicação por sete dias antes da realização do exame, com o consentimento do médico assistente. IV- Duração do exame - O exame dura por volta de uma hora. Caso seja realizado com anestesia, há necessidade de mais uma hora de repouso após o procedimento. V - Cuidados após o exame - Nas primeiras 24 horas depois do exame, o cliente não deve realizar atividade física e, mesmo na primeira semana seguinte, convém evitar exercício físico ou qualquer atividade que exija esforço do membro no qual foi realizada a biópsia. - O curativo não deve ser molhado por 24 horas. Passado esse prazo, pode ser removido. A partir de então, basta lavar o local com água e sabão durante o banho e secar com toalha, sem esfregar. Depois, recomenda-se cobrir com gaze limpa. - A dor no local da biópsia é um sintoma comum, que, no entanto, tende a regredir progressivamente. Em caso de dor forte, pode-se fazer uso de analgésico comum, como paracetamol (Tylenol®). Antiinflamatórios comuns devem ser evitados pelo risco de aumentarem o hematoma. - É possível que apareça uma mancha de tom violáceo na área da biópsia. Trata-se de um pequeno hematoma decorrente do procedimento, que, contudo, desaparece em cerca de 14 dias. O cliente deve proteger a mancha do sol e não fazer compressas quentes, podendo apenas utilizar Hirudoid® no local, mas só depois que a pele estiver bem cicatrizada, após o oitavo dia da biópsia. - Se surgir, na região da biópsia, qualquer sangramento, secreção, vermelhidão ou ferida, assim como dor ou inchaço excessivos, o cliente deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para que seja feito contato com o médico responsável pelo procedimento. - Em caso de pessoas que utilizam medicação anticoagulante ou ácido acetilsalicílico (AAS® ou Aspirina®), o tratamento deverá ser reiniciado 7 dias após a biópsia ou conforme orientações do médico assistente. - A retirada dos pontos deve ser feita dez dias após o procedimento e pode ser realizada na Unidade Higienópolis de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h e aos sábados das 7h às 12h. Se o cliente preferir, os pontos podem ser retirados em unidades dos convênios médicos ou postos de saúde. V - CUIDADOS APÓS O EXAME A. No dia da biópsia: fazer compressa de gelo no local do curativo, por 15 minutos, 3 vezes ao dia. B. Quanto aos cuidados com o curativo 1. Não molhar o curativo nas primeiras 48 horas. 2. A partir de 48 hs pode lavar no banho e secar com a tolha sem esfregar. Cobrir com gaze seca ou bandaid. Manter o curativo seco e limpo por 10 dias, até a retirada dos pontos. 3. Dor no local da biópsia é esperado e tende a regredir progressivamente. Poupar o membro de movimento e compressa de gelo habitualmente aliviam os sintomas. Medicação analgésica como Paracetamol ou Dipirona 1g são suficientes para alívio dos sintomas. Não recomendamos uso de anti-infamatórios como Advil, Cataflam, Naproxeno etc pois podem aumentar a formação de hematoma. 4. Poderá aparecer uma mancha de tom violáceo na área da biópsia. Trata-se de hematoma decorrente do procedimento, que não permite o uso de anestésico com vasoconstritor. Habitualmente, o hematoma regride em 14 dias. Proteja o hematoma do sol, para evitar manchas permanentes, e não faça compressa quente, que pode aumentar o hematoma. Se desejar, pomada do tipo Hirudoide pode ser usada na região afetada. Cuidado para não aplicar a pomada sobre a pele não cicatrizada. 5. A retirada dos pontos deve ser realizada 10 dias após a biopsia, nesta mesma Unidade (Fleury Higienópolis). Se o paciente desejar, os pontos podem ser retirados em outro local sob custo e responsabilidade do paciente. C. Quanto à atividade física 1. Restrinja a mobilização do membro biopsiado nos primeiros 2 dias 2. Não faça exercício físico ou fisioterapia ativa neste membro até a retirada dos pontos, bem como carregar peso, malas e mochilas pesadas. D. Quanto ao uso de medicação suspensa para o exame 1. Se você estava tomando algum anticoagulante, ou antiagregante plaquetário (Clopidogrel, Plavix) ou ácido acetil salicílico (por exemplo: AAS, Somalgim, Aspirina etc), essas medicações podem ser reiniciadas 2 dias após este procedimento. Em caso de dúvida, o paciente deverá entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente Fleury - fone 11 -3179-0822 (Grande São Paulo) e 0800-704-0822 (outras localidades), das 7hs às 19hs. VI - Observações - Qualquer dúvida a respeito do exame pode ser esclarecida pelos médicos no dia do procedimento. - O local da biópsia é, preferencialmente, o músculo bíceps braquial do braço não-dominante. A critério do médico solicitante ou de acordo com sugestão da eletroneuromiografia, o fragmento pode ser obtido de outro grupo muscular. Entretanto, a biópsia não poderá ser realizada no mesmo músculo em que a eletroneuromiografia foi feita por um prazo de 15 dias.
1- Biópsia: o fragmento muscular é obtido por pequena cirurgia a céu aberto, sob anestesia local - sedação pode ser empregada quando indicada. O fragmento é então congelado para depois ser submetido às reações específicas (como se descreve a seguir). 2- Colorações histológicas: hematoxilina-eosina, tricômico modificado de Gomori, PAS (reação periódica de Schiff) 3- Reações histoquímicas: ATP4.3. ATP4.6, ATP9.4, COX, NADH, SDH, fosfatase alcalina, fosfatase ácida, O e miofosforilase. 4- A critério médico imunohistoquímica para distrofina, merosina, alfa-sarcoglicana, gama-sarcoglicana, disferlina, caveolina, MHC1, CD4, CD8, CD68 e desmina
- O exame anatomopatológico do tecido muscular esquelético tem sido utilizado desde o século IX para detectar desordens musculares primárias e manifestações musculares de processos neurogênicos ou sistêmicos. Os métodos empregados para análise do tecido muscular vêm sofrendo constante atualização à medida que são descobertos os mecanismos envolvidos na patogênese das doenças musculares. - Atualmente, o exame oferece condições de detectar processos musculares de diversas etiologias, hereditários ou adquiridos, assim como processos primariamente miopáticos ou secundários ao envolvimento neurogênico, além dos sistêmicos. - As reações básicas às quais os fragmentos musculares são submetidos, tais como hematoxilina-eosina, tricômico de Gomori, PAS e oil red O, têm utilidade para uma análise geral do aspecto da arquitetura muscular: infiltração conjuntivo-gordurosa, atrofia de fibras musculares, presença de necrose, regeneração e áreas com inflamação. Outras reações mais modernas, conhecidas como histoquímicas, a exemplo de ATPases em diferentes pHs, NADH, SDH e fosfatase ácida e alcalina, são especialmente esclarecedoras para o estudo da distribuição dos diferentes tipos de fibras musculares, de anormalidades da arquitetura interna das fibras (central, core, alvos, saca-bocado e turbilhonamento) e de alterações da atividade oxidante das células (doenças mitocondriais), assim como de sinais de regeneração e degeneração das fibras musculares. - Mais recentemente, técnicas imunoistoquímicas têm sido extremamente úteis para a análise da expressão das diversas proteínas musculares, com grande valor para o diagnóstico diferencial das diversas formas de distrofias musculares progressivas, distrofias musculares congênitas e miopatias congênitas. Por meio desses recursos, também é possível descrever, de maneira objetiva, a característica e a intensidade do processo inflamatório, permitindo distinguir as diversas formas de miopatias inflamatórias.
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