Manual de exames

DÍMEROS D CONFIRMATÓRIO, POR METODOLOGIA ALTERNATIVA, ELISA, Plasma

Outros nomes: D-DIMEROS ACUSTAR, DIMEROS D ACUSTAR, D-DIMEROS QUIMIOLUMINESCÊNCIA, DIMEROS D QUIMIOLUMINESCÊNCIA, DIMEROS D CONFIRMATÓRIO, Dímeros D ELFA (ensaio imunológico com leitura de fluorescência), Dímeros D equipamento "VIDAS", Dímeros D ELISA

Este exame não precisa ser agendado

Método

ELISA/ ELFA (ensaio imunológico com leitura de fluorescência)

Valor de referência

Até 500 ng/mL FEU (unidades equivalentes de fibrinogênio)


Interpretação e comentários

Os dímeros-D são um dos tipos de peptídeos formados como consequência da ação proteolítica da plasmina sobre a fibrina, o que confirma que houve geração de trombina. Níveis elevados indicam fibrinólise aumentada e podem estar associados a:
-- tromboses venosas profundas (TVP) e/ou embolia pulmonar;
-- infarto agudo de miocárdio e angina instável;
-- coagulação intravascular disseminada aguda ou crônica e fibrinólise primária;
-- hematomas;
-- cirurgias;
-- pré-eclâmpsia.
- O exame é extremamente útil como teste de triagem na suspeita clínica de embolia pulmonar, pois apresenta alto valor preditivo negativo, ou seja, resultados normais praticamente excluem essa possibilidade diagnóstica. A metodologia ELISA/ ELFA é menos susceptível à interferência do fator reumatóide e de anticorpos heterófilos e por esta razão é empregada como confirmatória em resultados alterados por outros testes imunológicos. Atualmente é considerada como padrão-ouro; entretanto somente deverá ser realizada quando estiver descrito no pedido médico a necessidade desta metodologia.


Orientações necessárias

- Para este exame é obrigatório pedido médico.
- O cliente deve informar todos os medicamentos tomados nos últimos sete dias.


Processamento e adequação da amostra

Verificar:
Se há presença de coágulo, invertendo gentilmente o tubo. Se houver, recusar o material.
Se o volume de sangue + o anticoagulante atingiu 90% ou mais do nível do tubo (observar tabela com referência de preenchimento).
Se o volume estiver incorreto, solicitar coleta de novo material ou em caso de dúvida contatar um colaborador do setor de Hemostasia.

PREPARO DO MATERIAL A SER ENVIADO CONGELADO (plasma pobre em plaquetas)

1) Em até 3 horas após a coleta, centrifugar a amostra em temperatura ambiente a 18 ºC, por 15 minutos a 2.200 g.

2) Retirar o material da centrífuga e observar se o paciente tem hematócrito alto (utilizar tabela).
Se a papa de hemácias for superior ao limite indicado, isto significa que o paciente tem hematócrito superior a 55%.

Amostra hemolisada: consultar a régua de hemólise (vide ITR-.DIS-00059)

Procedimento para amostra hemolisada:
Comparar a amostra hemolisada com a régua de hemólise para checar o índice hemolítico seguindo as orientações abaixo:
* Amostra com índice hemolítico até 30 mg/dL - liberar resultado sem nota
* Amostra com índice hemolítico de 40, 50 e 60 mg/dL - liberar resultado com nota
* Amostra com índice hemolítico maior ou igual a 70 mg/dL - solicitar nova coleta

3) Identificar um tubo plástico de 4,0 mL, separar cuidadosamente o plasma com pipeta plástica sem tocar na camada onde estão as plaquetas e sem formar ""espuma"".
Volume mínimo de plasma: 1,0 mL

4) Tampar.

5) Congelar a amostra imediatamente.

6) Encaminhar o material para o Setor de LARI-LARN congelado.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 4 horas em tubo primário ou plasma;
Refrigerada (2-8ºC): não aceitável.
Congelada (- 70ºC): 1 mês.


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