Manual de exames

Glicose, pós prandial, plasma

Outros nomes: Glicose pós prandial, Glicemia pós prandial

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- A amostra precisa ser colhida duas horas após o início da refeição (almoço) ou conforme solicitação médica. No primeiro caso, o tempo deve ser cronometrado a partir do começo da refeição.
- Por razões eminentemente técnicas, é importante que o horário de coleta seja respeitado. A tolerância de atraso será de, no máximo, 15 minutos, depois dos quais não há mais possibilidade de realizar o exame.
- O uso de medicamentos para diabetes não deve ser suspenso, a não ser que exista informação contrária do médico assistente.
- Se a glicemia de jejum também tiver sido solicitada e a coleta da glicemia pós-prandial não for possível no mesmo dia, colher glicemia pós prandial preferencialmente até três dias após a glicemia de jejum







Processamento e adequação da amostra

- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18ºC;
- Não aliquotar;
- Enviar à seção, em temperatura ambiente;
- Plasma fluoreto, volume ideal: 1,0 mL; volume mínimo: 0,5 mL.

UNIDADE BRASÍLIA:
- Aliquotar 1 mL de plasma e enviar refrigerado.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 24 horas (plasma coletado com Fluoreto) e 8 horas (plasma coletado com Heparina ou soro);
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias (plasma coletado com Fluoreto) e 3 dias (plasma coletado com Heparina ou soro);
Congelada (-20 ºC): 1 ano (plasma coletado com Fluoreto, plasma coletado com Heparina ou soro).

Método

- Enzimático.

Valor de referência

- Vide interpretação e comentários.

Interpretação e comentários

- Em geral, duas horas depois de uma sobrecarga oral de glicose, a glicemia deve estar próxima aos valores de jejum (menor que 140 mg/dL). Com a progressão do diabetes mellitus tipo 2, invariavelmente ocorre uma atenuação e um atraso da primeira resposta de secreção de insulina estimulada pelas refeições, com conseqüentes glicemias pós-prandiais elevadas. A hiperglicemia pós-prandial (HPP) é reconhecidamente um fator de risco para o desenvolvimento de complicações macrovasculares no diabetes mellitus tipo 2. Além disso, a condição contribui para o aumento da hemoglobina glicosilada, que tem forte correlação com a incidência de micro e macroangiopatia no diabetes tipo 2. Alguns estudos sugerem ainda que, especialmente duas horas após a ingestão de uma refeição, a HPP está associada a altos níveis de hemoglobina glicosilada em portadores do diabetes tipo 2 com glicemia de jejum normal ou levemente aumentada. Nesse sentido, recomenda-se que a glicemia pós-prandial num diabético não ultrapasse os 180 mg/dL.

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