Manual de exames

Impedâncio-phmetria, esofágica prolongada

Outros nomes: Impedâncio-pH-metria esofágica, Monitorização prolongada de impedância e pH intraluminar esofágico, Monitorização computadorizada de impedância e pH intraesofágico, Pesquisa de refluxo gastroesofágico ácido e “não-ácido” de 24 horas, Medida de refluxo gastroesofágico ácido e “não-ácido”, IMPEDÂNCIO-PHMETRIA ESOFÁGICA PROLONGADA, IMPEDÂNCIO-PHMETRIA ESOFÁGICA DE 24 HORAS, Impedancio-phmetria esofágica com 4 canais

Este exame precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame:
- A impedâncio-pH-metria é uma das duas modalidades oferecidas pelo Fleury para a monitoração prolongada do refluxo gastroesofágico. Consiste na introdução de um eletrodo com calibre de 2 milímetros, por via nasal, no esôfago e na fixação de um eletrodo de referência no tórax.


- Diferentemente da pHmetria, que só avalia o refluxo ácido, a impedâncio-pHmetria avalia todas modalidades de refluxo: ácido, não-ácido, liquido e gasoso.

A monitoração dura de 18 a 24 horas; depois desse período, o cliente precisa retornar para retirada do sistema, em horário e o local a serem informados no dia do colocação do equipamento. Durante a monitorização, não é possível tomar banho. Portanto, recomenda-se banhar-se antes do exame.

- A impedâncio-pH-metria não é realizada sob sedação. Utiliza-se uma pomada anestésica na narina. Dessa forma, não é necessário estar acompanhado para fazer o exame.


II - Critérios de realização
- Este exame é realizado somente com pedido médico, a partir de 14 anos de idade.
- Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável.
- Caso tenha realizado endoscopia digestiva alta, radiografia contrastada do esôfago, manometria e pH-metria esofágica, o cliente deve apresentar esses resultados no dia do exame.

III - Preparo
- jejum mínimo de cinco horas.
- Antes do exame, é possível ingerir pequenos volumes de água para tomar eventuais medicamentos, que não sejam interferentes com o exame; ou seja, medicamentos para pressão, coração, diabetes, epilepsia, etc.

- Os medicamentos que interferem com o exame e, portanto, tem que ser suspensos, são aqueles que reduzem a acidez gástrica; ou seja: os antissecretores. O cliente deve suspender, por sete dias antes do exame, o uso de antissecretores (inibidores de bomba de prótons e antagonistas H2). Esses medicamentos têm os seguintes nomes científicos: omeprazol, pantoprazol, rabeprazol, lansoprazol e esomeprazol, dexlansoprazol, cimetidina, ranitidina, famotidina e vários nomes comerciais, dentre eles: Losec®, Ogastro®, Victrix®, Peprazol®, Pantozol®, Omeprazol®, Gastrium®, Pariet®, Nexium®, Tecta®, Dexilant®, Tagamet®, Antak®, Zylium®, Famox®,Inzelm® (Vonaprozana), etc.
Também deverá suspender, por 7 dias antes do exame, o uso de bloqueadores H2, inibidores de bomba de prótons (IBPs) e bloqueadores ácido competitivos de potássio (PCABs - o único atualmente disponível no nosso meio é a vonoprazana, de nome comercial Inzelm).

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- A pH-metria esofágica prolongada é considerada o padrão-ouro no diagnóstico do refluxo gastroesofágico (RGE) ácido. Entretanto, cerca de 30% dos indivíduos com sintomas sugestivos de RGE apresentam persistência dos sintomas quando estão sendo tratados com medicamentos anti-secretores, a exemplo de bloqueadores H2 e inibidores de bomba de prótons (IBP), o que tem sido atribuído ao RGE não-ácido.
- Quando a acidez gástrica está tamponada, como no período pós-prandial ou durante tratamento com anti-secretores, o RGE é essencialmente não-ácido e, portanto, dificilmente detectado pela pH-metria convencional. A limitação do método criou a necessidade de desenvolvimento de uma técnica capaz de medir esse tipo de RGE.
- A impedância intraluminal esofágica registra o fluxo retrógrado de conteúdo gástrico, independentemente de seu pH, e, quando combinada com a pH-metria (impedâncio-pH-metria), permite detectar RGE ácido e não-ácido. Assim, o método consegue esclarecer se a queixa clínica apresentada se refere a refluxo ácido ou não-ácido ou mesmo descartar a relação dos sintomas com refluxo. Adicionalmente, a impedâncio-pH-metria caracteriza o RGE quanto à sua composição (liquido, gasoso ou misto) e identifica o nível de ascensão do refluxo no esôfago.

Principais indicações

1- Esclarecimento diagnóstico em pacientes com sintomas sugestivos da Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) que não apresentem esofagite ao exame endoscópico e que tenham pHmetria normal.
2- Esclarecimento diagnóstico em pacientes com sintomas atípicos (dor torácica e sensação de globus faríngeo) e sintomas extra-esofágicos de refluxo (respiratórios e otorrinolaringológicos).
3- Esclarecimento diagnósticos de pacientes com sintomas sugestivos de refluxo gastroesofágico, com suspeita de participação de refluxo "não-ácido".
4- Avaliação da eficácia de tratamento clínico ou cirúrgico do refluxo.

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