Manual de exames

Pneumocystis Jirovecii, PCR Quantitativo, Vários Materiais

Outros nomes: PCR para Pneumocystis jirovecii, PCR para Pneumocystis carinii, Detecção de Pneumocystis jirovecii, Quantificação de Pneumocystis jirovecii, PCR quantitativa para Pneumocystis jirovecii

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- O preparo para este exame corresponde àquele recomendado para o procedimento de coleta: broncoscopia ou aspiração traqueal.
- Não é necessário jejum.
- Para coleta do exame no Fleury, deve ser agendado o exame BRONCOSCOPIA, que é realizado somente mediante pedido médico.

Processamento e adequação da amostra

- Não manipular.
- Enviar a amostra refrigerada, no máximo até 7 dias após a coleta.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável
Refrigerada: 7 dias
Congelada: 30 dias

Método

- Reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real.

Valor de referência

-- Não detectado (inferior a 1300 cópias de DNA/ mL)

Interpretação e comentários

- A pneumocistose é uma importante infecção oportunista em pacientes imunossuprimidos, particularmente os infectados pelo HIV, mas também os transplantados ou os que possuem outras etiologias de imunodeficiência. Seu agente, o Pneumocyistis jirovecii, não pode ser cultivado in vitro, de modo que o diagnóstico laboratorial habitualmente baseia-se na pesquisa direta desse fungo em espécimes clínicos por meio de coloração específica ou imunofluorescência. Esses métodos têm sensibilidade limitada e ainda requerem pessoal treinado e experiente na diferenciação do Pneumocystis de outras leveduras ou artefatos.

- A quantificação do DNA de Pneumocyistis jirovecii por PCR no lavado broncoalveolar e em outros materiais é mais sensível do que as técnicas de pesquisa direta, além de mais específica e objetiva. Um resultado positivo corrobora o diagnóstico de pneumocistose, em conjunto com os dados clínicos e radiológicos, embora não possa ser considerado um diagnóstico definitivo, uma vez que o agente pode colonizar as vias aéreas de indivíduos saudáveis ou de pacientes imunossuprimidos. A literatura ainda não é consensual em relação aos valores de corte capazes de discriminar infecção de colonização: quantificações superiores a 30.000 cp/mL apresentam maior valor preditivo positivo para infecção. Por sua vez, um resultado negativo não exclui o diagnóstico, visto que o fungo pode estar presente em níveis indetectáveis na amostra analisada.

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