Manual de exames

Tempo de Protrombina, optica, plasma

Outros nomes: Coagulação extrínseca, anticoagulante oral, Coagulação via extrínseca, RNI, COAGULACAO EXTRINSECA, ANTICOAGULACAO ORAL, INR, TEMPO DE PROTROMBINA, TEMPO DE PROTROMBINA E RELACAO DE TEMPOS, TEMPO DE QUICK, TP, AP, TAP, Tempo de protrombina e INR

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

Critérios de realização
'- Após dieta leve, o jejum não é necessário. Caso contrário, sugere-se jejum de três horas.

- O cliente deve informar todos os medicamentos tomados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulantes orais (Coumadin, Dindevan, Eumidine, Marcoumar, Marevan, Neo-Sintron, Pindione, Previscan, Sintron, Tromexan)®, heparina, antibióticos, anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), anticoagulantes orais diretos como rivaroxaban (Xarelto®), apixaban (Eliquis®), dabigatrana (Pradaxa®).

II - Para usuários de anticoagulantes (orais ou injetáveis)
- Usuários de anticoagulantes devem procurar administrar o medicamento sempre no mesmo horário, fazendo o exame aproximadamente no horário das coletas anteriores.

Processamento e adequação da amostra

Unidades em São Paulo

1) Anotar, no sistema, o horário da coleta

2) Verificar:
Se há presença de coágulo, invertendo gentilmente o tubo. Se houver recusar o material.
Se o volume de sangue + o anticoagulante atingiu 90% ou mais do nível do tubo (observar tabela com referência de preenchimento).
Se o volume estiver incorreto, solicitar coleta de novo material ou em caso de dúvida contatar um colaborador do setor de hemostasia.

ATENÇÃO:
- Todas as amostras colhidas em tubo de citrato adulto e infantil (Sarsted), devem ser centrifugadas, aliquotadas em tubo plástico estéril e encaminhadas congeladas ao setor, EXCETO as amostras recebidas na Distribuição Brooklin, onde a amostra deve ser enviada após a centrifugação no tubo primário ao setor técnico no intervalo de até 15 horas após a coleta.

PREPARO DO MATERIAL A SER ENVIADO CONGELADO (plasma pobre em plaquetas)

1) Em no MÁXIMO até 15 horas após a coleta, centrifugar o sangue em temperatura ambiente ou a 18 ° C, por 15 minutos a 2200 g.


2) Retirar o material da centrífuga e observar se o paciente tem hematócrito alto (utilizar tabela)
Se a papa de hemácias for igual ou superior ao limite indicado, isto significa que o paciente tem hematócrito igual ou superior a 55%.
Se o volume estiver incorreto, solicitar coleta de novo material ou em caso de dúvida, contatar um colaborador do setor de hemostasia.

Amostra hemolisada: consultar a régua de hemólise (vide ITR-.DIS-00059)

Procedimento para amostra hemolisada:
Comparar a amostra hemolisada com a régua de hemólise para checar o índice hemolítico seguindo as orientações abaixo:
* Amostra com índice hemolítico até 30 mg/dL: liberar resultado sem nota
* Amostra com índice hemolítico de 40 a 200 mg/dL: liberar resultado com nota
* Amostra com índice hemolítico maior que 200 mg/dL: solicitar nova coleta



3) Identificar um tubo plástico estéril, separar cuidadosamente o plasma com pipeta plástica, sem tocar na camada onde estão as plaquetas e sem formar """"espuma""""
Volume mínimo de plasma: 1,0 mL

4) Tampar

5) Colocar o material no gelo seco

6) Encaminhar o material congelado em gelo seco

Unidades Fora de São Paulo

1) Anotar, no sistema, o horário da coleta
2) Verificar: Se há presença de coágulo, invertendo gentilmente o tubo. Se houver, recusar o material.
Se o volume de sangue + o anticoagulante atingiu 90% ou mais do nível do tubo (observar tabela com referência de preenchimento)

ATENÇÃO:
- Todas as amostras colhidas em tubo de citrato adulto e infantil (Sarsted), devem ser centrifugadas, aliquotadas em tubo plástico estéril e encaminhadas congeladas ao setor.

PREPARO DO MATERIAL A SER ENVIADO CONGELADO (plasma pobre em plaquetas)

1) Em no MÁXIMO até 15 horas após a coleta, centrifugar o sangue em temperatura ambiente ou a 18 ° C, por 15 minutos a 2200 g.

2) Retirar o tubo da centrífuga e observar se o paciente tem hematócrito alto (utilizar tabela) Se a papa de hemácias for superior ao limite indicado, isto significa que o paciente tem hematócrito superior a 55%. Nesta situação, avisar e encaminhar o material aos cuidados de um colaborador do setor de hemostasia.

Amostra hemolisada: consultar a régua de hemólise (vide ITR-.DIS-00059)

Procedimento para amostra hemolisada:
Comparar a amostra hemolisada com a régua de hemólise para checar o índice hemolítico seguindo as orientações abaixo:
* Amostra com índice hemolítico até 30 mg/dL: liberar resultado sem nota
* Amostra com índice hemolítico de 40 a 200 mg/dL: liberar resultado com nota
* Amostra com índice hemolítico maior que 200 mg/dL: solicitar nova coleta


3) Identificar um tubo plástico estéril, separar cuidadosamente o plasma com pipeta plástica, sem tocar na camada onde estão as plaquetas e sem formar """"espuma""""

Volume mínimo de plasma: 1,0 mL

4) Tampar


5) Encaminhar o material congelado em acumuladores de frio.

Método

Coagulométrico

Valor de referência

Valor de referência

- Tempo de protrombina: 10,1 a 12,8 segundos

- INR: 0,9 a 1,1

Interpretação e comentários

O tempo de protrombina (TP) consiste no tempo necessário para a formação do coágulo de fibrina após a adição de tromboplastina e cálcio ao plasma. O teste avalia o sistema extrínseco da coagulação, pois é sensível a reduções dos fatores VII, X,V, II (protrombina) e I (fibrinogênio), sendo usado na avaliação de alterações congênitas e adquiridas dos fatores dessa via da coagulação, na monitorização da anticoagulação oral e como teste de triagem pré-operatório.
- O TP está prolongado nas seguintes condições:
-- deficiências de fatores VII, X,V, II (protrombina) e I (fibrinogênio);
-- durante o uso de anticoagulantes orais;
-- na presença de inibidores específicos (anticoagulante lúpico);
-- doenças hepáticas;
-- desordens do metabolismo da vitamina K (deficiência de síntese ou de absorção);
-- na presença de produtos de degradação da fibrina (PDF);
-- coagulação intravascular disseminada (CIVD);
-- disfibrinogenemia, afibrinogenemia e hipofibrinogenemia (menor que 100 mg/dL).
- Em pessoas que usam anticoagulante oral, a estabilização do TP só é atingida em torno de 6 a 10 dias após o início dessa terapêutica e, quando o anticoagulante é suspenso, são necessários de 4 a 7 dias para que o TP volte a níveis normais. A administração de vitamina K parenteral reverte a ação dos anticoagulantes orais de 12 a 14 horas após seu uso.
- Na fase estável de anticoagulação oral, os indivíduos devem ser monitorados com resultados de TP expressos em INR. Na maioria dos casos de uso de anticoagulante oral, o INR tem de ser mantido entre 2,0 e 3,0. As exceções ficam por conta de portadores de válvula cardíaca mecânica, de pessoas com recidiva de trombose (quando esta recidiva ocorreu em vigência de nível terapêutico entre 2,0 e 3,0) e de portadores de síndrome antifosfolipídica, quando podem ser consideradas faixas terapêuticas de INR acima de 3,0.
- É importante lembrar o efeito que medicamentos, alimentação e outras situações causam no resultado deste teste.

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