Manual de exames

Treponema pallidum, Detecção Qualitativa do DNA por PCR, Vários Materiais

Outros nomes: TREPONEMA PALLIDUM, PCR PARA TREPONEMA PALLIDUM, PCR PARA TREPONEMA, TESTE MOLECULAR PARA TREPONEMA, SÍFILIS, PCR PARA SÍFILIS, TESTE MOLECULAR PARA SÍFILIS, Treponema pallidum pesquisa do DNA, Sífilis pesquisa do DNA

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

"Este exame é útil no diagnóstico da sífilis, em sua fase primária. É realizado em amostras de lesão (úlcera) genital, peniana, oral ou anal.
- Exame realizado somente com pedido médico.
- Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados pelo responsável legal.

PREPARO:
Nas 24 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo:
- Não utilizar cremes ou pomadas no local da lesão;
- Não ter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos."


Processamento e adequação da amostra

" ' - Este exame é realizado em lesão genital, lesão peniana, lesão oral ou lesão anal.
- Coletar raspado da lesão com dois swabs estéreis de rayon e acondicionar cada swab em um tubo de alíquota padrão.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável
Refrigerada (2-8 ºC): 72 horas
Congelada (-20 ºC): não aceitável"

Método

PCR em tempo real

Valor de referência

Não detectado (negativo)

Interpretação e comentários

"A pesquisa do DNA de T. pallidum pode ser utilizada no diagnóstico da sífilis nas suas fases primária e secundária, nas quais há lesões cutâneas ou em mucosas, mas sua maior utilidade é no diagnóstico da sífilis primária.
- A lesão primária é usualmente detectada de 10 a 90 dias após exposição e as lesões secundárias aparecem de 6 semanas a 6 meses após a lesão primária, caso não seja implementado tratamento antimicrobiano. Como a quantidade de T. pallidum no cancro primário reduz-se progressivamente no curso natural da doença, o ideal é que na suspeita de sífilis primária sejam solicitadas a pesquisa do agente na lesão (cancro) e a sorologia.
- Na fase inicial do cancro a sensibilidade da PCR pode atingir 95,3%, enquanto aquela da sorologia com antígenos treponêmicos não ultrapassa 75%.
- Na fase final do cancro, a PCR tem menor sensibilidade, mas a sorologia com antígenos treponêmicos tem sensibilidade de 95%.
- A PCR da lesão (cancro) tem maior sensibilidade que a microscopia em campo escuro. Em estudo multicêntrico realizado na Europa (Gaeyt-Ageron et al. Emerg Infect Dis. 2015 Jan;21(1):127-9.), a PCR apresentou sensibilidade de 87,5% e especificidade de 99,2%.
"

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