Manual de exames

Tripsina, pesquisa, fezes

Outros nomes: FEZES, PESQUISA DE TRIPSINA, Pâncreas insuf exócrina Tripsinas nas fezes, Pesquisa de Tripsina nas fezes

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Critério de realização
- O cliente deve retirar, no Fleury, os frascos adequados para a coleta do material e a folha de instruções. É obrigatório a apresentação do pedido médico na retirada dos frascos.

II - Coleta do material
- A evacuação não pode ser induzida com laxante nem com supositório.
- É importante tomar cuidado para não contaminar a amostra com urina ou com água do vaso sanitário.
- Nas 72 horas antes da coleta, o cliente não deve ter recebido contraste radiológico por via oral.
- Logo após a evacuação, o material precisa ser colocado no frasco sem conservante.
- Em criança que usa fralda ou que esteja com quadro diarréico, as fezes devem ser colhidas em saquinho tipo coletor de urina, de forma a evitar a absorção do material pela fralda, e podem ser mantidas e enviadas ao Fleury nesse invólucro.
- A amostra tem de ser entregue duas horas após a coleta, se mantida refrigerada.
- Há restrições para as unidades que recebem este material, sendo necessário consultar a Central de Atendimento ao Cliente.

Processamento e adequação da amostra

- Peso mínimo = 5g
- Enviar o material CONGELADO, o mais rápido possível, à seção.

Estabilidade da amostra:
Refrigerado (2-8 °C): 2 horas.
Congelado: 72 horas


Método

- Shwarchman modificado por Muralt (digestão da gelatina).

Valor de referência

. Até 1 ano: atividade maior que 1/80

. De 1 a 4 anos: atividade maior que 1/40

. Acima de 4 anos: atividade maior que 1/80

. Fibrose cística: atividade < que 1/10 ou Ausência de atividade

Interpretação e comentários

- Este exame é utilizado como auxiliar no diagnóstico da insuficiência pancreática exócrina. Para afirmar que não existe produção de tripsina pancreática, é preciso detectar ausência de atividade dessa enzima em, pelo menos, três testes realizados em amostras diferentes.
Em situação normal, a tripsina está sempre presente nas fezes, com qualquer regime alimentar.
- A tripsina pode estar aumentada nas fezes diarréicas e após o uso de laxantes e se encontra muito diminuída ou ausente na fibrose cística do pâncreas. Em adultos normais e em crianças com mais de 4 anos de idade, a quantidade excretada dessa enzima é altamente variável e a pesquisa pode ser negativa devido à inativação da tripsina pelas bactérias intestinais, ocasionando resultados falso-negativos.
- Em material colhido há tempo prolongado ou malconservado, é possível haver resultado falso-positivo em virtude da produção de proteases bacterianas.

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