Outros nomes: Tromboelastograma, aptem, Trombel, aptem, Rotem, aptem, TEG, aptem, Tromboelastometria, aptem
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A tromboelastometria permite a avaliação do sistema hemostático de forma global, envolvendo os processos de iniciação, formação, estabilização e lise do coágulo. As alterações viscoelásticas que ocorrem durante a coagulação são registradas, fornecendo uma representação gráfica do processo de polimerização da fibrina e também da força do coágulo.
O sangue total é depositado em uma cuveta e incubado a 37° C com um reagente ativador. Um pino cilíndrico fica em contato com o sangue (dentro da cuveta) e é conectado a um sistema de detecção óptico. A cuveta e o pino sofrem um movimento de oscilação relativa entre eles de 4°45' e à medida que o coágulo se forma, as fibras de fibrina ligam as paredes da cuveta ao pino, os movimentos da rotação são detectados e os resultados são representados por um gráfico.
O reagente escolhido para a realização do teste determina quais aspectos do sistema hemostático serão avaliados e deve ser solicitado pelo médico através da escolha das siglas disponíveis (EXTEM, INTEM, FIBTEM, HEPTEM ou APTEM). O teste também pode ser realizado a partir da recalcificação do sistema e sem a adição de ativador específico. O reagente utilizado para isto é o star-TEM® e a sigla correspondente a este teste é o TROMBEL.
O resultado do APTEM deve ser interpretado em comparação do resultado do EXTEM. Se houver sugestão de hiperfibrinólise no teste com EXTEM, a normalização (ou tendência à normalização) do CTF e CMF ou diminuição no tempo de lise do coagulo no APTEM em comparação ao EXTEM sugere que as alterações detectadas neste último estejam relacionadas à hiperfibrinólise.
Tempo de coagulação (TC): não se aplica
Tempo de formação do coágulo (CFT): não se aplica
Ângulo alfa: não se aplica
Amplitude 10: não se aplica
Firmeza máxima do coágulo (CMF): não se aplica
A tromboelastometria é um método laboratorial que permite a avaliação global do processo de iniciação, formação, estabilização e lise do coágulo. As alterações viscoelásticas que ocorrem in vitro durante a coagulação são registradas, fornecendo uma representação gráfica do processo de polimerização e lise da fibrina. Esta representação gráfica é traduzida em números através dos parâmetros analisados, descritos abaixo. Este teste tem importante papel em cirurgias e transplantes hepáticos, cirurgias cardíacas, terapia intensiva, hemoterapia, trauma, obstetrícia e neurologia. Permite o uso de hemoderivados de forma racional e direcionada e permitindo uma redução significativa do seu uso.
Tempo de coagulação (TC): início do traçado até a formação de um coágulo reconhecível (2 mm). Reflete o início da formação de fibrina e seu prolongamento está relacionado ao nível de anticoagulação ou deficiência dos fatores da coagulação.
Tempo de formação do coágulo (CFT): final do CT até 20 mm de espessura. Determina a qualidade do coágulo e sua consistência.
Ângulo alfa: inclinação entre TC e CTF. Relacionado à dinâmica de formação do coágulo. Diminui nos quadros de hipocoagulabilidade (risco de sangramento) e aumenta nos estados de hipercoagulabilidade.
Amplitude máxima (10): amplitude do coágulo aos 10 minutos. Varia em função das plaquetas, fibrinogênio e fator XIII.
Firmeza máxima do coágulo (CMF): ponto em que o coágulo atinge sua máxima amplitude. Determinado pelas plaquetas (número/função) e sua interação com a fibrina.
Um conjunto de reagentes está disponível para a realização do tromboelastograma, a saber, star-TEM®, ex-TEM®, in-TEM®, hep-TEM®, ap-TEM® e fib-TEM®. A escolha do reagente determina quais aspectos do sistema hemostático serão avaliados e deve ser solicitado através da escolha das siglas (TROMBEL, EXTEM, INTEM, HEPTEM, APTEM e FIBTEM).
- ap-TEM®: seu principal componente é a aprotinina, um inibidor da fibrinólise (inibidor da plasmina). A normalização do tempo de lise do coagulo na presença do APTEM ajuda a confirmar a presença de fibrinólise.