- Este exame deve ser agendado com antecedência.
- Nas oito horas que antecedem o exame, o cliente não deve fumar nem ingerir café.
- Nas três horas que antecedem o exame, não deve fazer exercícios físicos.
- Devem ser informados os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

A tromboelastometria é um método laboratorial que permite a avaliação global do processo de iniciação, formação, estabilização e lise do coágulo. As alterações viscoelásticas que ocorrem durante a coagulação são registradas, fornecendo uma representação gráfica do processo de polimerização da fibrina e também da força do coágulo.
O sangue total é depositado em uma cuveta e incubado a 37° C com um pino cilíndrico. Este pino é conectado a um sistema de detecção óptico.
A cuveta e o pino sofrem um movimento de oscilação relativa entre eles de 4°45' e à medida que o coágulo se forma, as fibras de fibrina ligam as paredes da cuveta ao pino, os movimentos da rotação são detectados e os resultados são representados por um gráfico.

Tempo de coagulação (TC): 300 a 1000s
Tempo de formação do coágulo (CFT): 150 a 700s
Ângulo alfa: 30 a 70 graus
Amplitude 10: 20 a 50 mm
Firmeza máxima do coágulo (CMF): 40 a 65 mm

A tromboelastometria é um método laboratorial que permite a avaliação global do processo de iniciação, formação, estabilização e lise do coágulo. As alterações viscoelásticas que ocorrem in vitro durante a coagulação são registradas, fornecendo uma representação gráfica do processo de polimerização da fibrina e também da força do coágulo.
É útil na identificação de perfil trombótico e de sangramento, possibilitando a reposição de hemoderivados de forma racional e direcionada, permitindo uma redução significativa do seu uso.
Possui um importante papel em cirurgias e transplantes hepáticos, cirurgias cardíacas, terapia intensiva, hemoterapia, trauma, obstetrícia e neurologia.

Os parâmetros analisados são:
Tempo de coagulação (TC): Determina o nível de anticoagulação ou deficiência dos fatores da coagulação.
Tempo de formação do coágulo (CFT): Determina a qualidade do coágulo e a sua consistência.
Ângulo alfa: Esta relacionado com a inclinação da curva, ou seja, com a dinâmica da formação do coágulo. Indica a presença de estados de hipercoagulabilidade (risco trombótico) e de hipocoagulabilidade (risco de sangramento).
Amplitude máxima (10): Tensão máxima do coágulo, sofrendo influência da função e do número de plaquetas, do fibrinogênio e do fator XIII.
Firmeza máxima do coágulo (CMF): Determina a interação e participação da fibrina pelas plaquetas. Esclarece o motivo do sangramento e direciona a terapia para reposição do fibrinogênio (FFP ou crioprecipitado) ou plaquetas.

Importante:
- O material deverá ser entregue no setor de técnico no máximo em até 2 horas após a coleta.

- Nota:
- As amostras devem ser encaminhadas ao setor técnico em, no máximo, duas horas após a coleta à temperatura ambiente.