Outros nomes: Sorologia para Chikungunya, Pesquisa de anticorpos anti Chikungunya, Pesquisa de anticorpos para Chikungunya, Pesquisa de anticorpos para Chikv, Sorologia para Chikv
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Aguardar 30 minutos
Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a temperatura ambiente.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente:2 dias;
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias;
Congelada (-20 ºC): 3 meses
Ensaio imunoenzimático.
Não reagente.
A Febre do Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo A. aegypti e A. albopictus os principais vetores. A doença era restrita a países da África e Ásia até 2013, quando foram registrados casos autóctones na América Central. No Brasil, os primeiros casos em pessoas sem histórico de viagem internacional ocorreram em agosto de 2014, no Estado do Amapá, e a seguir na Bahia. A infecção pelo vírus Chinkungunya (CHIKV) provoca febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias (podendo variar de 1 a 12 dias). Na fase aguda, os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, cefaleia, mialgia e artralgia (predominantemente nas extremidades e nas grandes articulações). Também é frequente a ocorrência de exantema maculopapular. Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas. A confirmação dos casos suspeitos é feita por detecção do RNA do vírus em soro ou plasma por PCR, ou por meio de sorologia com presença de IgM anti-CHIKV. A fase aguda é caracterizada por carga viral alta, que atinge seu pico cerca de 5 dias após o início dos sintomas, decaindo lentamente a seguir. Os anticorpos começam a ser produzidos por volta de 7 dias após o início da febre. Assim, a PCR tem alta sensibilidade desde o início da sintomatologia até por volta do décimo dia. A partir desse momento, recomenda-se a utilização de testes sorológicos para o diagnóstico, embora a PCR possa ser também positiva na fase crônica, durante períodos de reagudização.