Dicas para ter uma qualidade de vida melhor com o uso de infusões

Para pacientes com doenças inflamatórias ou autoimunes crônicas, incluindo doenças reumáticas e neurológicas, qualidade de vida significa basicamente ter uma saúde melhor.

Qualidade de vida é uma expressão com diferentes significados para cada pessoa. Para pacientes com doenças inflamatórias ou autoimunes crônicas, incluindo doenças reumáticas e neurológicas, qualidade de vida significa basicamente ter uma saúde melhor.

Para eles, a remissão completa da doença em período curto de tempo ou, até mesmo, atenuar os efeitos da doença no organismo com determinados tratamentos, como a terapia infusional com imunobiológicos, por exemplo, é o que, de fato, significa ter uma qualidade de vida melhor.

O tratamento por infusão com agentes imunobiológicos pode reduzir sintomas decorrentes de atividade de doença, com efeitos colaterais aceitáveis, oferecendo a possibilidade de uma vida com mais qualidade e em alguns casos com maior independência. A via de administração e a comodidade da posologia também podem facilitar o tratamento de doenças crônicas, agilizando ainda mais os efeitos positivos na qualidade de vida do paciente. Como a terapia infusional é utilizada no tratamento de diferentes doenças crônicas, são muitas as possibilidades de se obter maior ganho para a saúde para os pacientes.

Quando falamos em qualidade de vida com o uso de terapia infusional, necessariamente estamos falando em como o tratamento pode melhorar a atividade da doença e até induzir à remissão completa do quadro apresentado pelo paciente para tratar a sua doença a longo prazo. Por exemplo, no caso específico das artropatias inflamatórias, como a artrite reumatoide e a espondilite anquilosante, em cujo tratamento podem ser utilizados alguns tipos de imunobiológicos para reduzir a inflamação e, por conseguinte, as deformidades nas juntas afetadas pela doença.  

Melhorar a qualidade de vida de pacientes com artropatias inflamatórias significa reduzir a dor, o inchaço e prevenir deformidades ou perda funcional nesses pacientes.  Ao se evitar deformidades articulares, pacientes com artropatias inflamatórias conseguem desempenhar as atividades de trabalho ou mesmo da vida cotidiana como tomar banho, vestir a roupa, cuidar da sua higienização individual e se alimentar com menos limitações. Como vemos, o que para muitos é o básico da qualidade, para esses pacientes pode significar um grande avanço no bem-estar.

Podemos citar também como exemplos de impacto da terapia infusional na qualidade de vida dos pacientes as situações decorrentes das doenças autoimunes neurológicas. A esclerose múltipla é uma dessas doenças, em que se realiza aplicação de agentes imunobiológicos com a intenção de reduzir déficits focais neurológicos dos pacientes. A intenção nesses casos é reduzir a chance de apresentar a redução da força muscular da mão, do braço, da perna ou da face, o que também alteraria a qualidade de vida do paciente e, principalmente, a sua capacidade de trabalhar e de exercer as atividades de vida diária.

Em outras doenças, como as doenças inflamatórias intestinais, que incluem a doença de Crohn e a retrocolite ulcerativa, a terapia imunobiológica pode controlar a diarreia, o sangramento e outros sintomas abdominais, em pacientes que não responderam à terapia farmacológica, o que também tem impacto importante sobre a qualidade de vida.

A via de administração da medicação também pode facilitar muito a vida do paciente, ao melhorar a forma como o procedimento é realizado e reduzir a chance de efeitos colaterais, ou até mesmo reduzir o transtorno do paciente para aplicar a medicação. Em muitos casos, ao invés da administração de medicação por via intravenosa, as aplicações subcutâneas podem ser realizadas em casa, inclusive com suporte de enfermagem especializada ou em um centro de infusão. Nos casos em que existe essa possibilidade, avaliada pelo quadro clínico e pelas condições de saúde do paciente, ele mesmo pode receber o medicamento em qualquer local em que estiver, em casa ou no trabalho.

Outro grande impacto na qualidade de vida de pacientes que necessitam receber agentes imunobiológicos por via subcutânea, é a ausência de necessidade de uso de pré-medicação, procedimento muito comum para medicação intravenosa. A pré-medicação pode incluir o uso de agentes anti-histamínicos, anti-inflamatórios, analgésicos, corticoides e antieméticos, o que inclusive pode resultar em outros efeitos colaterais. No caso, por exemplo, do uso de um agente anti-histamínico, pode-se ter efeito sedativo significante, o que leva à necessidade de se ter um acompanhante para a realização do procedimento, o que complica ainda mais a rotina das pessoas. Com o tratamento administrado por via subcutânea, não há necessidade do uso da pré-medicação.

Felizmente, o avanço das pesquisas médicas tem propiciado a ampliação do uso das terapias biológicas em diferentes especialidades médicas. Tais avanços podem ajudar os pacientes a desfrutar de períodos mais prolongados de remissão e do controle dos sintomas que perturbam a vida cotidiana. Ou seja, para muitos, se abre a tão esperada oportunidade de viver uma vida mais confortável, independente e produtiva.

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