A prática de exercícios é importante mesmo em casos de problemas crônicos de saúde.
A prática de uma atividade física regular, adequada às necessidades e particularidades de cada pessoa, é essencial para a manutenção de um estilo de vida saudável. E, ao contrário do que se acreditava antigamente, o exercício físico é também fundamental para pessoas com algumas doenças reumatológicas, como a artrite reumatoide e a osteoartrose. Se essas atividades forem feitas com a orientação de um médico especializado em esportes e um reumatologista, podem melhorar a vida da pessoa, diminuir as crises de dor e incrementar o ganho de condicionamento físico com força muscular.
“Antes, os médicos tinham muito medo de que pessoas com essas doenças fizessem atividade física. Mas, hoje, já temos muitos estudos mostrando que a prática é segura e benéfica”, explica Manoel Tavares Neves Junior, reumatologista do Fleury Medicina e Saúde e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Para uma atividade física segura nestes casos, o essencial, afirma o reumatologista, é que o exercício seja individualizado e prescrito pelo médico especialista, levando em conta a idade da pessoa, o condicionamento físico, a condição muscular e óssea e a gravidade da doença. Dessa maneira, não há fórmulas genéricas: para algumas pessoas, a musculação pode ser o melhor. Para outras, o mais indicado pode ser fazer uma caminhada ou natação.
Regularidade faz a diferença
Os especialistas ressaltam que o exercício físico deve ser priorizado como uma forma de tratamento, e a prática e regularidade prescritas pelo profissional fazem toda a diferença. “O ideal é que a pessoa siga as orientações e realize a atividade física como um tratamento, como se estivesse seguindo a bula de um remédio. Se o exercício for prescrito três vezes por semana durante 40 minutos, é essa a quantidade que ela deverá fazer. Nem mais, nem menos”, aponta o reumatologista e médico do esporte, Fábio Jennings, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Os médicos afirmam que as dores de quem tem essas doenças reumatológicas não pioram com os exercícios. “Pesquisas mostram que estimular as estruturas não inflamadas dá força ao local ‘doente’ e ajuda no tratamento”, acrescenta Páblius Staduto Braga Silva, médico do esporte do Fleury.
Portanto, para se ter uma boa qualidade de vida, é imprescindível a associação entre um bom acompanhamento médico, a medicação correta e uma rotina de exercícios físicos personalizada.
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