Cresce no País a prática de corridas de rua, como a São Silvestre, porém médica do Fleury Medicina e Saúde chama a atenção para os cuidados exigidos pelo exercício.
O crescimento do número de corredores profissionais e amadores demostra a importância que a prática de esportes e a busca de bem-estar conquistam gradualmente no Brasil. Ao mesmo tempo, as corridas longas exigem cuidados redobrados com a saúde do coração. Exemplo disso é da Corrida Internacional de São Silvestre, disputada tradicionalmente no dia 31 de dezembro, em São Paulo. A expectativa dos organizadores é de que 25 mil corredores enfrentem o percurso de 15 quilômetros, que atravessa as principais ruas e avenidas do Centro da cidade. Embora a extensão do percurso seja menor do que a de uma maratona (42 km), o trajeto apresenta as mesmas dificuldades de uma corrida de maior distância, devido a fatores como o intenso calor do verão brasileiro e as subidas e descidas da topografia paulistana.
Assim, mesmo com todo o clima de confraternização e alegria da São Silvestre, é preciso que o atleta, profissional ou amador, realize periodicamente avaliação médica preventiva a fim de evitar riscos durante a corrida, bem como durante qualquer prática esportiva de alto desempenho. Além disso, o exercício supervisionado e bem orientado potencializa os benefícios à saúde e elimina os efeitos colaterais provocados por treinamento excessivo.
“Os problemas cardiovasculares são a principal causa de morte das pessoas acima de 40 anos. Antes de praticar qualquer atividade física de rotina e principalmente de longas corridas, os esportistas devem realizar avaliação médica e, se necessário, alguns exames diagnósticos para praticar os exercícios com segurança”, ressalta a cardiologista e médica nuclear do Fleury Medicina e Saúde, Paola Smanio, ela mesma uma adepta de corridas de longa distância. Segundo Paola, há registros de corredores que sofrem paradas cardiorrespiratórias durante as corridas de longa distância.
Teste ergoespirométrico
Um moderno exame, que combina teste ergométrico, verificação da capacidade respiratória e a cintilografia de perfusão miocárdica oferece informações fundamentais para avaliar risco de problemas cardíacos, como, por exemplo, o infarto do miocárdio. Este exame também sugere qual a faixa de frequência cardíaca mais adequada para a prática esportiva.
Nesse sentido, o teste ergoespirométrico, associado à cintilografia de perfusão miocárdica, é um exame completo. É realizado com o cliente no teste de esteira, respirando por meio de uma máscara ou bucal, que coleta sua troca gasosa. O teste permite analisar o eletrocardiograma durante o esforço, o comportamento da pressão arterial, se existem arritmias cardíacas mais graves e qual o intervalo ideal de frequência cardíaca. “A partir desses dados, médicos e treinadores podem realizar uma prescrição adequada e individualizada da intensidade do treinamento físico”, comenta Paola Smanio.
Ainda durante o teste, quando o corredor atinge o pico de batimentos cardíacos, ele recebe uma injeção com um radiofármaco, que é uma substância com baixa radiação, levada pelas artérias coronárias ao músculo cardíaco e que avalia como está a sua perfusão (ou seja, quando há artérias obstruídas, o sangue contendo este radiofármaco não chega). Dessa forma, é feita uma avaliação sobre a existência de áreas do miocárdio (músculo cardíaco) que não são irrigadas de forma satisfatória e que precisariam de tratamento médico específico antes de dar continuidade à prática esportiva.
“O método é muito útil ainda, para pessoas ou esportistas que desejam praticar atividade física após eventos ou tratamentos cardiovasculares, como a cirurgia de revascularização miocárdica, a angioplastia com implante de stents ou insuficiência cardíaca de qualquer outra origem que não por obstrução nas artérias coronárias”, comenta Paola.
Durante os exercícios, os batimentos cardíacos podem ser medidos pelo pulsímetro, um relógio de pulso, associado a uma faixa ao redor do peito que contem um sensor que informa a frequência cardíaca. O atleta pode programar as frequências adequadas e a limite para seu treinamento. Se ultrapassar, o pulsímetro soa uma espécie de alarme para indicar que o limite foi ultrapassado. Esse exame pode ser realizado na Unidade Paraíso do Fleury Medicina e Saúde.
Sobre o Fleury Medicina e Saúde
Referência nacional em medicina diagnóstica, o Fleury oferece mais de 3 mil diferentes testes em 37 diferentes especialidades médicas. Também é precursor no conceito de centro médico integrado que, entre outras vantagens, oferece uma solução diagnóstica completa, com assessoria médica, além de serviços singulares como a Vila da Saúde e o Gestar.
Seu serviço de Check-up oferece soluções para empresas e clientes individuais, além de produtos diferenciados como o Check-up Fitness, para atletas iniciantes ou profissionais, e o Check-up do Viajante, para aqueles que pretendem viajar para localidades de risco. Além da área diagnóstica, o Fleury mantém o serviço de vacinação e o núcleo de aconselhamento genético, para detecção de risco para doenças genéticas e oncológicas. Há ainda o serviço de Promoção de Saúde, que atende clientes empresariais e individuais de forma integrada. O Fleury possui 22 unidades de atendimento nos municípios de São Paulo (SP), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), Barueri (SP), Campinas (SP), Jundiaí (SP) e Rio de Janeiro (RJ), além de Brasília (DF).
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Fellow em Dermatoscopia e Mapeamento Corporal 2025 do Grupo Fleury.
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