A prática regular de atividade física pode trazer mais qualidade de vida e bem-estar. No entanto, o exercício físico isolado não é garantia de uma vida saudável. A afirmação baseia-se em uma pesquisa realizada pelo Fleury Medicina e Saúde.
Durante a gestação, todas as atenções estão voltadas para a futura mãe e seu bebê. Curiosamente, entre tantas preocupações, uma não pode ser esquecida: o coração. Mães e bebês precisam de acompanhamento também na área cardiológica. No Brasil 4% das gestantes desenvolvem algum tipo de cardiopatia, nível oito vezes superior à média mundial. A razão do problema é simples: “Isso é fruto da ausência de acompanhamento pré-natal. Muitas mulheres ainda não o realizam no país”, explica Solange Tatani, cardiologista do Fleury Medicina e Saúde.
Naturalmente, na gestação, ocorre um aumento do volume do sangue no organismo da mulher, que pode chegar a 50% além do habitual. Esse volume extra contribui com a nutrição da placenta – e, portanto, do bebê – e provoca uma sobrecarga no sistema cardiovascular materno, que precisa bombear mais sangue. Essa alteração é muitas vezes o motivo da gestante sentir um certo cansaço e também algumas palpitações.
Contudo, a principal preocupação de especialistas é a hipertensão arterial – mal que atinge 10% das gestantes, especialmente a partir dos 35 anos. A hipertensão arterial materna pode afetar a placenta, com redução de fluxo de sangue para o bebê, e consequente baixo peso fetal. Se a hipertensão for branda, o repouso da gestante pode ser suficiente para evitar complicações. Mas, em geral, o uso de medicação torna-se necessária, sendo que não são todos os anti-hipertensivos que podem ser usados na gestação, pelo risco de má-formação fetal.
A importância da prevenção
As medidas preventivas a serem adotadas são relativamente simples com relação ao coração, durante a gestação. Para a mãe é importante medir a pressão arterial no exame pré-natal. É fundamental, também, que a mulher se cuide no dia a dia, mantendo uma alimentação saudável, evitando o excesso de sal, equilibrando atividade física leve com jornadas de repouso e controlando o peso.
Para os bebês, ainda na barriga da mãe, há um exame chamado ecocardiograma fetal, que pode ser feito a partir da vigésima semana de gestação. Alguns problemas podem ser tratados antes mesmo do bebê nascer. “Em casos mais delicados, em que a má-formação de fato pode comprometer o bebê, é viável realizar o planejamento do parto, levando a mãe para a maternidade, em um ambiente seguro para os cuidados necessários”, explica Solange.
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Fellow em Dermatoscopia e Mapeamento Corporal 2025 do Grupo Fleury.
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