Década de 1930 | Revista Fleury Ed. 36

90 anos trazendo o melhor da medicina para você

Desde os anos 1920, quando foi fundado, o Fleury acompanha as principais evoluções da medicina para oferecer os melhores serviços:

1935

Antibiótico nas prateleiras
O bacteriologista alemão Gerhard Domagk descobre o primeiro antibiótico à base de sulfa, que poderia ser usado para tratar infecções causadas, por exemplo, pela bactéria Streptococcus, causadora de doenças
como a pneumonia. Esse foi o primeiro antibiótico a ser vendido à população em geral.

1936

Parceria com as universidades
O Fleury começa a fechar seus primeiros acordos de cooperação técnico-científica com universidades de todo o país. Esse é um costume que perdura até os dias de hoje: a área de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, criada em 2009, continua realizando pesquisas em parceria com instituições de diversos estados para desenvolver soluções diagnósticas inovadoras para o público.


Examinando o linfoma
Em 1936, o médico argentino Alfredo Pavlovsky faz a primeira punção ganglionar para estudar o linfoma, um tipo de câncer que se origina nos gânglios (também chamados de linfonodos). Nos anos 1920, a doença era considerada incurável, pois não havia tratamento disponível. O uso dessa punção dos gânglios só se tornaria um método de rotina no Brasil muitos anos depois.

HOJE,

o diagnóstico de linfoma não Hodgkin está bem mais avançado. No Fleury, os recursos incluem modernos testes moleculares, rápidos e seguros, que dispensam internação. Esse tipo de câncer deve atingir mais de 10 mil brasileiros neste ano, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Dedicação e conhecimento
A chegada de Dr. Walter Leser, que se tornou sócio da empresa, trouxe a forte marca da busca do conhecimento e grande capacidade de investigação científica. Esse pilar, junto com a cordialidade de Dr. Fleury, são a base da cultura da empresa.

1938

A primeira cirurgia do coração
O cirurgião norte-americano Robert E. Gross realiza a primeira cirurgia no coração, para reparar uma doença congênita, a persistência do canal arterial (PCA), na qual o vaso que liga a aorta à artéria pulmonar no feto permanece aberto indevidamente após o nascimento do bebê. A operação foi realizada para fechar essa passagem no coração de uma menina de sete anos, que sobreviveu à cirurgia e a uma condição considerada fatal na época, e viveu para ver os filhos, netos e bisnetos crescerem.

Transfusão de sangue
Reza a lenda que as primeiras tentativas de fazer transfusão de sangue datam do século 17 e foram feitas pelo médico britânico William Harvey, que descobriu a circulação do sangue em 1628. Outros colegas tentaram até transferir sangue entre humanos, cachorros e ovelhas. Mas foi só durante a Guerra Civil Espanhola (1936–1939) que a transfusão de sangue, aplicada a soldados feridos, atingiu seu maior nível de aprimoramento e se firmou como um método terapêutico.

Em 1939, o médico americano Charles Drew havia aprimorado as técnicas de preservação do sangue, o que viabilizou a constituição de bancos de sangue para o atendimento de soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945).