Década de 1980 | Revista Fleury Ed. 36

90 anos trazendo o melhor da medicina para você

Desde os anos 1920, quando foi fundado, o Fleury acompanha as principais evoluções da medicina para oferecer os melhores serviços


1983                                                                                                                  

Diagnóstico preciso
Até aqui, o Fleury atuava como um laboratório de análises clínicas, realizando exames como os de sangue, urina e líquor. Neste ano, a empresa decidiu ampliar o leque de opções diagnósticas e passou a oferecer ultrassonografia e raio-X na unidade da rua Cincinato Braga. Nascia, assim, o primeiro centro diagnóstico de São Paulo, seguindo o conceito de ofertar uma gama maior de exames complexos em um mesmo local, para trazer mais comodidade aos clientes. Hoje, novos exames foram agregados, como a tomografia, a ressonância magnética e a endoscopia.

Máquina de copiar DNA

Um dos mais importantes avanços do século 20, a técnica de PCR (sigla em inglês para Reação em Cadeia da Polimerase) foi desenvolvida neste ano pelo bioquímico norte-americano Kary Mullis para permitir a criação de cópias de DNA sem usar organismos vivos, um feito que rendeu a ele o Prêmio Nobel de Química de 1993. A partir de então, o uso dessa técnica, uma das ferramentas mais usadas na área de biologia molecular, tem sido fundamental para diagnosticar doenças infecciosas ou hereditárias, sequenciar genes e fazer testes de paternidade, por exemplo – tudo isso usando o mínimo possível de sangue ou de tecido. Ou para cientistas forenses identificarem criminosos por seu material genético.

EM 1990,

poucos anos após o desenvolvimento da PCR, o Fleury enviou um analista para os Estados Unidos para conhecer a técnica. Logo depois, o laboratório adquiriu um sintetizador de primers e um termociclador, equipamentos utilizados na técnica de PCR.

1983

Mapeamento genético
O gene causador da doença de Huntington, um mal em que a morte de neurônios leva a problemas motores e demência, foi identificado – era uma mutação no cromossomo 4p. Pela primeira vez, uma doença genética era mapeada. A tecnologia para isolar esse gene, entretanto, ainda não existia na época. Por isso, essa tarefa só foi completada em 1993.


1984

A descoberta da Aids
Uma nova doença, que causava a morte por um tipo raro de pneumonia ou por um câncer agressivo (Sarcoma de Kaposi), vira uma preocupação em saúde pública nos Estados Unidos e começa a ser estudada em 1981. O nome dela seria definido no ano seguinte: AIDS (sigla, em inglês, para síndrome da imunodeficiência adquirida). Em 1984, a equipe do médico americano Robert Gallo finalmente identifica a verdadeira causa da doença, o retrovírus HTLV-III. A partir daí, começa-se a desenvolver um exame de sangue para diagnosticar a AIDS.

Aqui no Brasil, o Fleury introduz os testes de diagnóstico e controle tão logo o tratamento com antirretrovirais se torna realidade.

1987

Sequenciamento automático
Chega ao mercado o primeiro sequenciador de DNA automático, inventado pelo bioquímico norte-americano Lloyd M. Smith e comercializado pela Applied Biosystems. Esse equipamento automatiza o processo de sequenciamento genético e determina a ordem correta das bases da cadeia do DNA. Por isso, foi fundamental para o desenvolvimento do Projeto Genoma Humano.