O hormônio folículo estimulante (FSH) é produzido por uma pequena glândula na base do cérebro chamada glândula pituitária ou hipófise. O FSH é conhecido principalmente pelo seu papel na regulação do ciclo menstrual nas mulheres, na produção do principal hormônio feminino (estrogênios), mas também é encontrado nos homens. Nos homens, o FSH estimula a produção de espermatozoides.
Durante um ciclo menstrual normal, o nível de FSH aumenta durante a primeira metade do ciclo para estimular o crescimento dos folículos do ovário. Esta é a função primária do FSH, daí o nome “hormônio folículo estimulante”. Folículos são estruturas que têm como função produzir hormônios sexuais e também proteger os óvulos. Uma vez que o folículo amadurece e libera o óvulo durante, o restante do folículo rompido forma uma estrutura chamada corpo lúteo, cuja função principal é a produção de progesterona. À medida que o corpo lúteo envelhece (ele dura por volta de 14 dias) gradualmente, o nível de progesterona cai, promovendo a menstruação. Após esse evento, o ciclo se reinicia.
Níveis elevados de FSH são frequentemente o primeiro sinal de que a menopausa se aproxima e aparece antes da diminuição dos níveis de estradiol. Após a menopausa, o FSH diminui gradualmente à medida que as mulheres envelhecem.
No entanto, suas funções e relevância variam de acordo com o gênero e as diferentes fases do ciclo de vida.
Sempre consulte o preparo e informações sobre esse exame com a nossa central de atendimento ou clicando aqui.
A dosagem dos níveis de hormônio folículo estimulante (FSH) é realizada por meio da coleta de sangue através de acesso venoso, geralmente no antebraço, e então é processada na área técnica do laboratório.
Os valores normais de FSH podem variar de acordo com o gênero e a fase da vida. Durante as fases folicular (inicia no primeiro dia de menstruação até 12 a 14 dias após) e lútea (começa após a ovulação e dura até 14 dias, antes da menstruação), valores até valores 12,0 UI/L são considerados normais. Durante o pico ovulatório, são esperados valores entre 12,0 a 25,0 UI/L e no início da menopausa, acima de 30,0 UI/L.
Para indivíduos do gênero masculino (adultos) são considerados como normais valores até 10,0 UI/L e para crianças antes da puberdade, até 4,0 UI/L.
Existem várias situações clínicas nas quais o exame de hormônio folículo estimulante (FSH) pode ser solicitado. Em mulheres, ele é frequentemente utilizado para diagnosticar distúrbios do ciclo menstrual, avaliar a reserva ovariana (um indicativo da fertilidade), e diagnosticar a menopausa.
Níveis elevados de FSH em mulheres podem indicar uma diminuição da função ovariana, problemas de fertilidade ou distúrbios hormonais. Níveis baixos de FSH em mulheres podem ser um sinal de excesso de exercícios físicos, distúrbios alimentares ou disfunções hipotalâmicas.
Nos homens, o exame pode ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade e avaliar a função testicular. Níveis elevados podem apontar para problemas testiculares, excesso de testosterona e síndrome de Klinefelter, enquanto baixos indicam problemas hormonais da hipófise ou de pouca produção de espermatozoides.
O exame também investiga causas de puberdade precoce ou tardia, bem como é usado para diagnosticar menopausa.
O tratamento quando há alteração nos valores do FSH dependerá da causa da alteração.
É importante ressaltar que qualquer tratamento deve ser individualizado e baseado nas necessidades e circunstâncias do paciente.
O exame para hormônio folículo estimulante (FSH) não precisa de agendamento prévio, basta ir à unidade Fleury mais próxima de você e realizar o procedimento.
Para sua comodidade, você também pode agendar sua coleta de sangue em casa, com o “Fleury em casa”, serviço de coleta domiciliar do Fleury.
Todas as informações contidas aqui são de caráter informativo, não devendo ser utilizadas como diagnóstico ou substituição de uma consulta com médico especialista.
A cardiopatia congênita é uma malformação no coração ou nos grandes vasos. Essas anomalias podem variar de leves a graves e afetam a estrutura ou função do coração do bebê.
As enchentes são desastres naturais que podem trazer grandes prejuízos não apenas porque causam destruição material, mas porque representam sérios riscos à saúde pública, como o aumento de surtos de doenças infecciosas.
A dengue, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, é uma doença perigosa que pode afetar bebês, crianças e adultos, e representa um grande problema de saúde pública no Brasil.
Seguir uma alimentação saudável no dia a dia, com o consumo de alimentos variados e de qualidade, incluindo frutas, verduras e legumes, é essencial para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.