A disciplina é necessária não apenas para executar tarefas, mas também para que sejamos capazes de completá-las, mesmo quando outros afazeres nos atraem mais. Da mesma forma, é essencial para que a vida em grupo seja possível, para que um não atrapalhe o outro.
São dois os aspectos importantes da educação para a disciplina. Às vezes, temos que ser capazes de procrastinar, isto é, deixar para depois; às vezes, de fazer agora, mesmo sem vontade. Disciplinar não é dar ordens. É repetir a demanda, a sugestão, muitas vezes até formar um “calinho”, ou seja, a tolerância à frustração. “Não pode” ou “faça” repetidos à exaustão modelam o comportamento.
A vida de cada um de nós é cheia de exigências, que só podem ser atendidas se tivermos sido suficientemente frustrados. Tenho de poder parar uma atividade para atender a uma emergência. O que é mais urgente: desligar o gás que está fazendo o leite derramar ou continuar a descascar uma batata?
As urgências e as emergências estão ligadas à noção de tempo e à possibilidade de tolerar a frustração de não poder terminar uma tarefa pelo clamor de outro fato. Frustrar é parte da disciplina necessária ao convívio humano. Eu não quero, mas tenho de...
Educar é disciplinar para tolerar frustrações – parte não só de todo dia, mas de todo momento.
Quero justificar minha preferência por alguns aspectos de uma educação tradicional. Bem sei que não adianta dizer “eu já disse” ou “quantas vezes vou ter que dizer?”. É preciso repetir muitas vezes. Educar demanda disciplina do adulto e do jovem.
Aparentemente, a educação dita liberal seria mais suave, mas a tradicional vem se beneficiando das vantagens da disciplina, da ordem, da capacidade de manter o foco.
Disciplina casa bem com autoridade, que não é a mesma coisa que autoritarismo.
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