O álcool é uma das causas mais frequentes de esteatose. Consumo de álcool acima de 30 gramas por dia (equivalente a duas latas de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado) já pode causar o distúrbio em alguns grupos de pacientes.
Patrícia Costa de Oliveira, gastroenterologista do Check-Up do Fleury Medicina e Saúde
Fleury: O que é esteatose hepática?
Patrícia Oliveira: É o excesso de gordura, geralmente na forma de triglicérides, que se acumula no interior das células do fígado.
Fleury: O que pode causar esse tipo de distúrbio? É hereditário?
P.O.: Não, o distúrbio é causado, na maioria das vezes, por anormalidades metabólicas como diabetes ou glicose elevada, aumento dos triglicérides, obesidade, sedentarismo e ingestão excessiva de álcool. Outras doenças também podem estar associadas, como hepatite C e outras formas raras de doença hepática, como a esteatose aguda da gravidez.
Fleury: É possível diagnosticar a doença em exames de rotina?
P.O.: Sim, por meio de ultrassonografia abdominal. Graus mais leves de esteatose, no entanto, são diagnosticados apenas com biópsia hepática.
Fleury: Quem tem mais probabilidade de desenvolvê-la?
P.O.: Ambos os sexos podem ser igualmente afetados. As mulheres são mais suscetíveis à esteatose causada pelo álcool.
Fleury: Há cura para a doença?
P.O.: Sim, o tratamento visa preferencialmente a eliminar as causas da esteatose. Com isso, a maioria dos pacientes observará o desaparecimento da doença.
Fleury: Quem consome álcool em excesso tem mais chances de desenvolver esteatose hepática?
P.O.: O álcool é uma das causas mais frequentes de esteatose. Consumo de álcool acima de 30 gramas por dia (equivalente a duas latas de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado) já pode causar o distúrbio em alguns grupos de pacientes. Mas isso também depende de outros fatores, como etnia, sexo, genética e doenças concomitantes.
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