Na grande maioria dos casos, o linfoma é fruto de alterações genéticas específicas nas células do sistema imune.
Diagnóstico Avançado
Edgar Gil Rizzatti, coordenador do Grupo de Hematologia do Fleury Medicina e Saúde
Fleury: Já foi definida a origem do linfoma?
Edgar Gil Rizzatti: Na grande maioria dos casos, o linfoma é fruto de alterações genéticas específicas nas células do sistema imune. A participação de fatores externos, como infecções virais crônicas também pode contribuir para o aparecimento do linfoma em alguns casos.
Fleury: O que evoluiu nos recursos para o diagnóstico do linfoma?
E.R.: Um dos aspectos mais relevantes na evolução do conhecimento em Hematologia é relacionado ao diagnóstico. Por meio do uso de métodos de imunofenotipagem, citogenética e biologia molecular disponíveis atualmente, é possível obter diagnósticos cada vez mais precisos dos vários subtipos de linfoma existentes. E isso é muito importante, pois a decisão sobre qual forma de tratamento empregar é dependente do diagnóstico. A última classificação da Organização Mundial de Saúde, lançada em 2008, lista mais de 60 tipos de linfoma.
Fleury: Para a pessoa que tem linfoma, o que melhorou?
E.R.: A resposta ao tratamento, haja vista que atualmente uma maior proporção de pessoas alcança a cura. Além disso, os cuidados de suporte, que ajudam a combater as infecções e os efeitos colaterais decorrentes do tratamento, são hoje mais eficazes.
Fleury: Como a sociedade tem lidado com a doença?
E.R.: O linfoma não é mais uma doença tão estigmatizante, graças aos tratamentos existentes e à possibilidade de cura.
Com temas atuais e constantemente discutidos pela comunidade médica, o Fleury Med Podcast traz convidados renomados para lhe oferecer conhecimento médico de qualidade nas mais diversas especialidades.
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Fellow em Dermatoscopia e Mapeamento Corporal 2025 do Grupo Fleury.
Conheça mais informações sobre o imunizante para VSR em bebês