Pequenas atitudes, boas mudanças | Revista Fleury Ed. 14

Reduzir as emissões de carbono, um dos grandes vilões do meio ambiente, é viável e pede atitudes que, além de fazerem bem ao planeta, podem melhorar a sua qualidade de vida.

Quem mora em grandes cidades sabe que o trânsito se tornou um poderoso inimigo da qualidade de vida: além da perda de tempo e do estresse nos congestionamentos, exis­tem também os malefícios causados ao meio ambiente pela emissão de CO2. Substituir o carro, que emite 4,5 toneladas de carbono por ano, pela bicicleta (leia matéria sobre o assunto na página 26), usar mais o transporte pú­blico, andar a pé ou de carona são algumas atitudes que podem ajudar a controlar o processo de aquecimento pelo qual o planeta vem passando. “É importante lem­brar que os veículos motorizados são um dos principais emissores de gás carbônico”, alerta o secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Xico Graziano.

A quantidade de CO2 que emitimos faz toda a di­ferença. O site Carbono Brasil fez a conta: em média, um brasileiro emite por ano 1,7 tonelada, ao passo que um americano, 21 toneladas. Claro que, se compara­dos com os cidadãos da maior potência global, nossas emissões parecem inofensivas. Apesar disso, é preciso rever comportamentos, e muitas iniciativas, indivi­duais, coletivas e empresariais, mostram que é possí­vel mudar. Há diversas maneiras de reduzir a pegada de carbono – expressão que sintetiza o conceito das emissões de CO2. A idéia é começar aos poucos, e ir aprimorando o comportamento sustentável.

Um bom exemplo de mudança de hábito é tirar os aparelhos em stand-by da tomada. De dia, usar a luz do sol ao máximo. Não ceder à tentação de trocar de celular, notebook, câmera digital e MP3 a cada lançamento. Re­ciclar lixo também é um ótimo começo. “O importante é a reflexão sobre como encontrar saídas inteligentes e sustentáveis para os problemas”, afirma Daniel Marques Périgo, gerente de Sustentabilidade do Fleury. Se usa carro, opte pelos modelos bicombustíveis (flex fuel).

No ambiente de trabalho, se possível, resolva os assuntos pelo telefone e pela internet, usando a co­municação via e-mail – essa atitude economiza saí­das de carro. Prefira os pen-drives aos CDs.

O Fleury começou a ter atitudes sustentáveis já nos anos 90. A coleta seletiva foi uma das primeiras iniciati­vas. Desde 2007, a redução do uso de papel e de energia virou uma meta corporativa que pode se reverter em lu­cro para todos, uma vez que está diretamente relacio­nada ao Programa de Participação dos Resultados (PPR). Outras iniciativas que já ajudaram a reduzir a emissão de CO2 do Fleury foram a troca da frota de veículos a diesel por bicombustíveis e o constante controle da fu­maça emitida pelos geradores, que funcionam à base de óleo diesel. O tema é assunto recorrente nas campanhas internas e até na comunicação com os clientes. “Temos um Programa Central de Idéias para que os colaborado­res dêem suas sugestões. E a área de Sustentabilidade é a que mais recebe propostas”, diz Périgo. A iniciativa dos colaboradores do Fleury mostra que a mudança de com­portamento, ainda que lentamente, já está acontecendo.

Novas atitudes
Dê preferência aos carros bicombustíveis (flex fuel);
Use mais o transporte coletivo;
Ande a pé, e aproveite para ver a cidade com novos olhos;
Tire aparelhos em stand-by das tomadas;
Procure fazer compras em mercados próximos, onde possa ir a pé;
E aproveite para levar a sua própria sacola, reduzindo o consumo de plástico;
Adote o uso de pilhas e baterias recarregáveis. As descartáveis devem ser entregues em postos de coleta, jamais jogadas no lixo comum;
Desabilite a proteção de tela do computador, que gera um consumo desnecessário de energia;
Tenha a sua própria caneca, para evitar desperdício de copinhos de água e café;
Use mídias regraváveis, drives USB e o e-mail. Esses meios são mais indicados do que os CDS e DVDs tradicionais, feitos de plástico;
Evite trocar o celular por puro impulso e, quando o fizer, deixe seu modelo antigo na revendedora para reciclagem;
Plante árvores. Hoje é possível fazer isso sem nem colocar a mão na terra, por sites na internet.
Fonte: Carbono Brasil