Performance de vida | Revista Fleury Ed. 30

A palavra performance pode ter muitos significados. Mas ainda que haja dezenas de concepções para o termo, ele remete a atividade, a execução, a desempenho.

A palavra performance pode ter muitos significados. Mas ainda que haja dezenas de concepções para o termo, ele remete a atividade, a execução, a desempenho. Enfim, a ação. Uma performance artística pode ter uma montagem grandiosa ou apresentar uma arte diferente, feita de talento e do corpo. Bater palmas, estalar dedos ou batucar podem transmitir de forma poética uma importante mensagem: estamos vivos. Essa é a proposta do Barbatuques, grupo que estampa a capa desta edição e cujos artistas falaram à nossa reportagem sobre o processo criativo por trás daquilo que levam aos palcos. Artistas de outras vertentes também trazem seu olhar sobre os passos que antecedem o espetáculo: Laura Vinci e sua instalação “Papéis Avulsos”; Pia Frauss e seu teatro de bonecos; Clarice Niskier e sua atuação em “Alma Imoral”; Henrique Rodovalho e as coreografias criadas para o Quasar Cia. de Dança.

Mas performance vai além da arte. Nesta edição, especialistas do Fleury debatem como encontrar o melhor desempenho do corpo em cada fase da vida. Nossos profissionais mostram, ainda, como as descobertas da medicina contribuem para que as pessoas vivam mais e com mais qualidade de vida. Aliás, é justamente sobre o tema qualidade de vida que o psicanalista Pedro de Santi chama a atenção com um alerta: viver é mais do que buscar a melhor performance. Por fim, adolescentes empreendedores surpreendem com seus talentos: demonstram paixão pelo que fazem, apesar da pouca idade, e têm os pais ao lado para estabelecer os limites do trabalho – e da cobrança.

Boa leitura!