O nascimento por parto cesárea pode aumentar em até 58% o risco de obesidade na fase adulta, segundo estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP).
O nascimento por parto cesárea pode aumentar em até 58% o risco de obesidade na fase adulta, segundo estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Publicada na revista americana American Journal of Clinical Nutrition, a pesquisa acompanhou 2.057 pessoas nascidas em Ribeirão Preto (SP), com idade entre 23 e 25 anos.
Uma das explicações para o alto índice de obesidade entre os indivíduos nascidos por via cirúrgica é a alteração no desenvolvimento ou na composição da microbiota intestinal. Nesse tipo de parto, não acontece o contato do bebê com a flora vaginal materna, o que parece ser importante para o desenvolvimento da flora intestinal do recém-nascido. “Provavelmente isso facilita a incorporação de alimentos que são estimuladores ou produtores de obesidade, como carboidratos e gorduras”, afirma Marco Antonio Barbieri, coordenador da pesquisa.
O estudo também apontou que o aumento da frequência do parto cirúrgico ocorreu em paralelo ao aumento das taxas de obesidade. Em Ribeirão Preto, onde o estudo foi realizado, a proporção de cesarianas entre o número total de partos aumentou de 30% em 1978 para 51% em 1994, e 44% em 2007. Já a taxa de obesidade no Brasil aumentou de 4% em 1974 para 11% em 2006.
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