Ao chegar à maturidade, é preciso manter-se ativo física e mentalmente. Ter amigos, navegar na internet, fazer ginástica, trabalhar, tudo isso é permitido e bem-vindo
Óculos de sol, chapéu na cabeça, biquínis e sungas novas, baldinhos para as crianças brincarem na areia. E está aberta aquela tão esperada temporada de férias na praia ou na piscina. É época de relaxar, ler embaixo da sombra de uma árvore, caminhar com os pés na água, brincar com os filhos, namorar e deixar, ao menos por alguns dias, todas as preocupações do cotidiano de lado. No entanto, as altas temperaturas e a presença de animais na praia, por exemplo, favorecem a ocorrência de certos problemas de saúde. Portanto, para não perder nem um dia de sol no pronto-socorro ou em repouso dentro de casa, é recomendável prestar um pouco de atenção e tomar alguns cuidados simples.
O problema mais frequente nas praias e piscinas é a queimadura provocada pelo sol. Dependendo do grau, pode causar poucos danos ou ser tão intensa a ponto de a pessoa precisar ser internada. “As queimaduras se manifestam como uma reação aguda à exposição solar e principalmente à radiação UVB (ultravioleta B). Podem ir desde um simples eritema, aquela vermelhidão na pele, até provocar bolhas”, explica o dermatologista Cássio Villaça, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Quando isso ocorre, o melhor é fazer compressas frias com amido de milho ou passar pomadas com baixas concentrações de corticoide, sempre após avaliação médica. Assim, vale mais prevenir a ocorrência dessas queimaduras, garantindo uma pele bronzeada e não agredida no verão. Para isso, é necessário se proteger do sol nos horários mais críticos, aplicar protetor solar a cada duas ou três horas e colocar chapéus ou bonés, principalmente nas crianças.
Outra queimadura muito comum nessa época é aquela provocada pelo limão e outras frutas, como figo e manga. “O nome técnico é fitofotodermatose. Algumas plantas têm uma substância na casca que, sob a luz do sol, sofre uma reação química, tornando-se altamente tóxica e provocando queimaduras na pele”, explica Luiz Guilherme Martins Castro, dermatologista do Fleury Medicina e Saúde. O resultado podem ser manchas e bolhas na pele que, em casos mais graves, deixam marcas que não desaparecem. A melhor maneira de se prevenir é lavar sempre as mãos após manipular frutas sob o sol, usando algum tipo de sabão ou detergente, já que a substância é um pouco gordurosa e não sai apenas com água. Nas queimaduras provocadas por águas-vivas, a principal recomendação é limpar o local afetado com a própria água do mar – a água fresca não é indicada porque destrói as células da água-viva, fazendo com que seja liberado ainda mais veneno na pele da pessoa.
Além disso, há micoses provocadas por fungos que proliferam em ambientes úmidos e quentes. Um dos mais comuns, chamado popularmente de pano branco (o nome correto é pitiríase versicolor), provoca manchas brancas geralmente nos ombros, no pescoço e no rosto. Segundo Castro, o mais indicado é trocar a roupa de banho com frequência, evitar ficar muito tempo com biquínis, maiôs e sungas úmidos e usar roupas arejadas.
Por fim, para garantir uma temporada tranquila no verão, é interessante que os banhistas cheguem da praia e lavem bem o corpo com água e sabonete. “Como as crianças ficam bastante na areia, elas precisam de uma higiene ainda melhor”, recomenda o dermatologista do Fleury.
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