No entanto, medida só é indicada em casos específicos e não significa que a doença será curada, afirma endocrinologista do Fleury Medicina e Saúde
A cirurgia bariátrica (redução do estômago) pode ser uma das terapias indicadas para diminuição das taxas de glicose em pacientes com diabetes, amenizando os sintomas da doença. A cirurgia, de acordo com a endocrinologista do Fleury Medicina e Saúde, Milena Teles, é indicada nas situações em que o diabético possui excesso de gordura, com índice de massa corporal acima de 35, histórico familiar de diabetes, boa aderência ao uso de medicamentos e à prática de atividade física, mas, ainda assim, apresenta níveis elevados de glicose. O indivíduo também precisa ter idade inferior a 60 anos.
“A maioria dos estudos mostra que a cirurgia reduz as taxas de glicose presentes no sangue e ajuda a controlar o diabetes. No entanto, não se pode dizer que houve cura após o procedimento. Preferimos dizer que houve remissão da doença”, explica a médica. Dependendo do tipo de cirurgia, a taxa de remissão da doença varia entre 50% e 99% do total de pessoas operadas.
A cirurgia precisa ser muito bem indicada, pois, além de ser uma intervenção de risco, não está livre de efeitos indesejáveis, como déficit vitamínico e osteoporose. Por isso, o indivíduo que for operado necessitará de acompanhamento médico e nutricional periódicos.
Motivação
Entre os principais pré-requisitos para a cirurgia estão a alta motivação e uma vida regrada do diabético. Ao passo que situações como compulsão alimentar, uso de álcool e drogas são consideradas contraindicações para realização da operação.
“É uma medida drástica, mas pode funcionar numa parte dos casos, quando há falência do tratamento habitual. A cirurgia tem riscos, mas melhora a glicemia, o colesterol, a pressão arterial, a apneia do sono (quando há obstrução das vias aéreas durante o sono), reduz a hipertrofia do coração e o espessamento dos vasos causados pelo excesso de peso”, ressalta a médica.
Iniciativa conjunta de cientistas e médicos renomados, Grupo Fleury, IBOPE Inteligência, Instituto Semeia e Todos pela Saúde pretende identificar a proporção de pessoas que possui anticorpos contra o novo coronavírus SARS-CoV-2 na capital paulista; nova fase da pesquisa visitará mais 1.216 domicílios na cidade.
Leia abaixo a nota de esclarecimento sobre o teste RT-PCR do Fleury.
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