Vida sustentável: para você e para terra | Revista Fleury Ed. 20

Saúde e sustentabilidade caminham de mãos dadas. Na vida, os cuidados envolvem a alimentação, a prática de exercícios, a importância do sono e o acompanhamento médico, entre outros fatores. Para que o planeta seja sustentável, é preciso reciclar o lixo, usar recursos naturais de maneira responsável, não consumir excessivamente.

Em ambos os casos, é necessário investir em prevenção e se preocupar com as atitudes, antes de lidar com os problemas que poderão surgir com o passar dos anos. “É preciso trabalhar de maneira preventiva, tanto no que diz respeito à saúde de um indivíduo, quanto a do planeta”, afirma Daniel Périgo, gerente de Sustentabilidade do Fleury Medicina e Saúde.

De acordo com o economista Hugo Penteado, autor do livro Ecoeconomia, uma nova abordagem (Editora Lazuli), o ser humano precisa se dar conta de que é uma espécie a mais no planeta e que os seres vivos dependem uns dos outros. “A interdependência é mal vista em nossa época”, diz. Segundo os especialistas, o pensamento sustentável é sistêmico e permite enxergar os elos invisíveis presentes na sociedade. Por isso, o grande desafio para a maioria das pessoas, quando se fala em sustentabilidade, é relacionar as causas com as consequências. E a instauração de um modo de vida sustentável passa pela mudança nos modelos de percepção. O objetivo é tomar consciência da vinculação do homem com a natureza, para que as pessoas se sintam parte da teia viva e, portanto, responsáveis por ela.

Ao comprar um produto da indústria eletrônica, por exemplo, é primordial cobrar para que a empresa resolva o problema do lixo que ela está gerando. Se esse lixo não for bem direcionado, poderá contaminar o solo, os lençóis freáticos e as pessoas. “Governos, empresas e indivíduos devem tomar atitudes neste sentido”, diz Périgo. “No Fleury, nossa missão é ajudar as pessoas a se cuidar de todas as maneiras, o que inclui o ambiente no qual estão inseridas.” Essa postura traduz uma visão integrada da preocupação com a saúde e com o ambiente. Isso porque o corpo também é um ecossistema que merece cuidados. “Se eu não tenho saúde, como vou querer tomar conta dos outros?”, questiona Hugo Penteado.

Alimentação industrializada, sedentarismo, estresse e consumo em excesso são alguns dos itens que Penteado destaca para identificar um estilo de vida nocivo ao indivíduo e à sociedade. “Para ser sustentável é importante ser simples e buscar uma vida mais saudável. Eu, por exemplo, sou um ciclista urbano. Evito a poluição do ar e, ao mesmo tempo, me beneficio com a prática de exercícios e uma interação maior com a cidade.” Portanto, ser sustentável é uma escolha individual, que envolve a mudança em pequenos hábitos. De acordo com o economista, cada pessoa encontra o seu caminho para a sustentabilidade ao buscar o bem-estar de maneira integrada.