"Apesar de trabalhar com vinhos desde 1996, há aspectos deles que nunca deixam de me surpreender. É o seu lado social, sua capacidade de agregar e trazer bem-estar. O vinho reúne as pessoas à mesa e é muito mais do que uma bebida – é um alimento saudável, que pode ser tomado em qualquer ocasião."
Apesar de trabalhar com vinhos desde 1996, há aspectos deles que nunca deixam de me surpreender. É o seu lado social, sua capacidade de agregar e trazer bem-estar. O vinho reúne as pessoas à mesa e é muito mais do que uma bebida – é um alimento saudável, que pode ser tomado em qualquer ocasião.
Alexandra Corvo é sommelière e proprietária da escola Ciclo das VinhasA versatilidade do vinho é quase infinita. No verão, o brasileiro pode se deliciar com os brancos nacionais, produzidos com a uva Gewürztraminer, um tesouro de nossa viticultura. Portugal faz o vinho verde, um branco refrescante, ótimo para almoços leves. Na primavera, o clima ameno pede deliciosos rosés – podem ser os clássicos franceses da Provença ou os espanhóis de Navarra, ótimos para acompanhar saladas com frutas e queijos, pratos leves e risotos com queijos e tomates na receita.
Os vinhos tintos feitos com a uva Malbec são preferência nacional. Em uma celebração a dois ou em uma grande festa, os espumantes brasileiros também são destaque e adaptam-se ao gosto de todos. Nas épocas frias, quando predominam os cozidos de carne (como o Bouef Bourguignon ou o Ossobuco), os tintos da uva Pinot Noir ou de taninos firmes e aromas profundos, como os do Piemonte, permitem ótimas experiências.
O Brasil tem um dos cozidos mais interessantes do mundo: a feijoada. Se você quiser sabores mais densos de tintos para acompanhar, a uva Tannat oferece ótimos resultados. Aos poucos, o país vem produzindo estilos mais leves, porém intensos, ótimos para nosso prato mais popular. Confesso: minhas melhores experiências com a feijoada foram com vinho branco! A dica é escolher um vinho, de preferência feito com a uva Chardonnay, fermentado em barricas de carvalho. Isso porque o vinho ganha notas defumadas, com textura cremosa (que combina com a da feijoada), mas com um frescor que ajuda no contraste de sabores.
De elitista, o vinho não tem nada. Quando bem escolhido, pode fazer parte do dia a dia, combinar tanto com os pratos de culturas distantes como com a culinária local. Mantenha a mente aberta! Vinho também significa qualidade de vida.
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