Como rastrear o adenocarcinoma de cólon em populações assintomáticas | Revista Médica Ed. 1 - 2009

O diagnóstico precoce altera substancialmente a evolução da doença, possibilitando sobrevida de até 90% em cinco anos.

O diagnóstico precoce altera substancialmente a evolução da doença, possibilitando sobrevida de até 90% em cinco anos.

O câncer colorretal (CCR) representa a terceira causa de mortalidade por neoplasias em pessoas de ambos os sexos em todo o mundo. Contudo, a detecção precoce muda significativamente a evolução da doença, já que, em cinco anos, os pacientes podem apresentar sobrevida de 90% em tais casos. Em contrapartida, quando o diagnóstico é feito tardiamente, essa possibilidade cai para menos de 10% no mesmo período de tempo.

Lesão polipoide lobulada no sigmoide, mostrada por correlação entre as colonoscopias virtual (A) e endoscópica (B). A análise histológica revelou se tratar de um adenocarcinoma tubular bem diferenciado.

A maioria dos adenocarcinomas de cólon se origina de adenomas, mas há um intervalo de cerca de dez anos até que essas lesões sofram uma possível transformação maligna – daí a importância de rastreá-las. Para flagrar precocemente alterações suspeitas de câncer colorretal, hoje se recomenda a realização de um dos seguintes métodos:
• pesquisa anual de sangue oculto nas fezes ou
• retossigmoidoscopia a cada cinco anos ou
• enema opaco a cada cinco anos ou
• colonoscopia tradicional a cada dez anos ou
• colonoscopia virtual a cada cinco anos.

Evidentemente, a indicação de cada um desses recursos diagnósticos depende de sua disponibilidade e também do grupo de risco ao qual pertence o indivíduo. Vale sublinhar que, na presença de resultados alterados em qualquer um deles, o paciente deve receber uma abordagem diferenciada.

Assessoria Médica
Dra. Patrícia M. Costa Oliveira: [email protected]

Saiba mais sobre o rastreamento do CCR.

Assessoria Médica
Dr. Jorge Luiz Mello Sampaio: [email protected]