Fleury altera valor de referência de marcador do metabolismo ósseo para mulheres na menopausa | Revista Médica Ed. 1 - 2012

A ocorrência de atrito na face lateral do joelho é bastante frequente, sendo a síndrome do atrito do trato iliotibial sua representante mais conhecida.

Durante o monitoramento do uso de bisfosfonatos, o interligador C-terminal (CTX) costuma ser bastante usado para avaliar precocemente a eficácia da terapia, pois consegue evidenciar alterações já após um mês de tratamento. Uma vez que os valores de referência para o CTX são frequentemente utilizados com base em estudos internacionais, que refletem uma realidade diversa da nossa, o Grupo de Endocrinologia do Fleury avaliou 120 mulheres na menopausa para determiná-los na população brasileira.

Agrupados por faixa de idade, os níveis de CTX apresentaram maior variação nas pacientes entre 50 e 55 anos, quando comparadas àquelas com mais de 55 anos, provavelmente devido aos efeitos agudos do hipoestrogenismo nos primeiros anos de menopausa.

Assim, o limite superior do valor de referência para o exame passou a ser 0,65 ng/mL. Vale lembrar que, além do CTX, utilizam-se ainda como marcadores do metabolismo ósseo a fosfatase alcalina, a osteocalcina e o propeptídeo do colágeno tipo 1 (PNP1). A preferência por um ou outro marcador depende de fatores como a doença avaliada (osteoporose ou Paget) e a terapêutica instituída (formadora ou antirreabsortiva óssea), entre outros.

Autores: Ferrer CM, Brandão CMA e Biscolla RPM

Assessoria Médica
Dra. Cynthia Brandão: [email protected]
Dra. Rosa Paula Biscolla: [email protected]