Marcador tumoral ajuda a pesquisar recidiva da doença | Revista Médica Ed. 1 - 2009

A dosagem do CEA precisa ser feita a cada três meses até o terceiro ano subsequente a uma ressecção de adenocarcinoma de cólon.

A dosagem do CEA precisa ser feita a cada três meses até o terceiro ano subsequente a uma ressecção de adenocarcinoma de cólon.

O antígeno carcinoembriônico, ou CEA, é uma glicoproteína oncofetal cuja concentração se eleva na circulação sanguínea na presença de adenocarcinomas, notadamente o câncer colorretal (CCR). No entanto, menos de 25% das pessoas com tumor restrito ao cólon apresentam níveis elevados dessa substância.

Ocorre que, da mesma forma que outros marcadores tumorais, o CEA não é específico para neoplasias colorretais, pois aumenta também em cânceres de pâncreas, de estômago, de mama e de pulmão, assim como em condições clínicas benignas.

Diante disso, a quantificação do antígeno na abordagem do CCR tem utilidade apenas no seguimento dos pacientes após o diagnóstico e o tratamento da neoplasia, em busca de sinais de recidiva da doença.
Embora a periodicidade dessa dosagem deva ser individualizada, a Associação Americana de Oncologia Clínica recomenda que os níveis do CEA sejam medidos a cada três meses até o terceiro ano depois da ressecção do tumor.


Assessoria Médica
Dr. Nairo M. Sumita: [email protected]