Medicina Nuclear contribui para a prática clínica da Neurologia | Revista Médica Ed. 3 - 2003

Métodos cintilográficos avaliam condições como a perfusão senguínea cerebral e até caracterizam quadros demeciais

Métodos cintilográficos avaliam condições como a perfusão senguínea cerebral e até caracterizam quadros demeciais

PET cerebral, utilizando como radiofármaco a 18-FDG, um análogo radioativo da glicose, para a avaliação de metabolismo. Observa-se distribuição homogênea do radiofármaco por todo o córtex cerebral e núcleos da base.

Graças ao grande número de radiofármacos disponíveis, as contribuições da Medicina Nuclear para o diagnóstico em Neurologia vêm aumentando muito. Os métodos cintilográficos podem ser empregados para a avaliação de:
• Perfusão sangüínea cerebral;
• Metabolismo celular;
• Dimensões do espaço liquórico.
Atualmente, esses mesmos recursos igualmente têm sido usados para a caracterização de quadros demenciais, localização de focos epilépticos, estudo de neoplasias, avaliação de hidrocefalias e detecção de fístulas liquóricas, entre outros. A introdução da tomografia por emissão de pósitrons (PET), que dispõe de novos radiofármacos e gera imagens de qualidade muito superior, permite ampliar ainda mais as aplicações da Medicina Nuclear no diagnóstico neurológico.