Para detectar e controlar o risco | Revista Médica Ed. 2 - 2014

Não tem como pensar em prevenção de acidentes vasculares encefálicos sem uma abordagem completa do paciente, que realmente pondere todos os fatores de risco modificáveis

Não tem como pensar em prevenção de acidentes vasculares encefálicos sem uma abordagem completa do paciente, que realmente pondere todos os fatores de risco modificáveis. O tema central desta edição discute justamente o manejo dos indivíduos com maior possibilidade de sofrer eventos adversos cerebrais, dando ênfase para a importância da avaliação neurovascular no acompanhamento da aterosclerose, de modo a facilitar a tomada de decisão, por parte do clínico, sobre o momento mais adequado de intervir com um tratamento invasivo.

Assim como nas investigações cardiovasculares, o texto evidencia a pertinência de integrar os métodos diagnósticos para melhor estratificar o risco e obter resultados conclusivos. Nesse sentido, o Centro Integrado Cardiológico e Neurovascular, que o Fleury inaugurou recentemente em São Paulo, vem muito a calhar, à medida que permite que os diferentes especialistas envolvidos nos estudos cárdio e neurovasculares interajam e estudem cada caso sob todas as perspectivas diagnósticas.


A propósito, enxergar o paciente sob diversos ângulos de risco, neste período pré-Copa do Mundo, ganhou relevância ainda maior na prevenção primária de doenças, especialmente as infectocontagiosas. Não por acaso, convidamos nosso especialista em Medicina do Viajante, Jessé Reis Alves, a assinar a coluna de Opinião deste número, na qual ele faz oportunas recomendações que desde já podem auxiliar você tanto na profilaxia dessas doenças em seus pacientes quanto no esclarecimento de quadros duvidosos, sobretudo após o mundial. É para ler e guardar!


Nas demais páginas, como sempre, trazemos muita atualização prática e ainda novidades diagnósticas bastante úteis, entre elas o Enhanced Liver Fibrosis, um escore formado por um conjunto de biomarcadores para determinar o grau de fibrose hepática, e uma interessante pesquisa que descobriu uma aplicação nada usual para o ecocardiograma com Doppler – a confirmação de suspeitas de hipotiroidismo central subclínico. Tudo isso e muito mais você confere a partir da página 6!


Boa leitura.


Dra. Jeane Tsutsui

Diretora Executiva Médica  |  Grupo Fleury