Tiroglobulina é o marcador clínico mais efetivo para o seguimento do carcinoma de tiroide | Revista Médica Ed. 2 - 2010

Com o desenvolvimento de ensaios mais sensíveis, até pequenas elevações desse hormônio podem ser detectadas, mesmo diante de supressão do TSH

Com o desenvolvimento de ensaios mais sensíveis, até pequenas elevações desse hormônio podem ser detectadas, mesmo diante de supressão do TSH

Empregada desde a década de 80, a tiroglobulina continua sendo o marcador mais sensível no seguimento do carcinoma de tiroide. A disponibilidade do hormônio tiroestimulante (TSH) recombinante, a partir de 2000, proporcionou sua dosagem na vigência de níveis elevados de TSH, o que aumentou a sensibilidade do exame, sem os efeitos colaterais da falta de hormônio tiroidiano. As diretrizes mais recentes sugerem que um valor de tiroglobulina inferior a 2 ng/dL, após estímulo com TSH recombinante ou hipotiroidismo, pode predizer baixa recorrência do tumor.

Paralelamente ao desenvolvimento dos estudos que possibilitaram a utilização do TSH recombinante, os ensaios de tiroglobulina foram se tornando mais sensíveis, permitindo a identificação de pequenas elevações desse marcador, mesmo diante de níveis de TSH suprimido – o método usado no Fleury, por exemplo, apresenta sensibilidade funcional de 0,1 ng/dL. Diante disso, o uso da tiroglobulina sérica – dosada por esses ensaios mais sensíveis – e a realização da US cervical podem ser suficientes para o seguimento dos pacientes com carcinoma de tiroide de baixo risco.

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Endocrinologia
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