A ocorrência de regurgitação mitral na fase aguda ou crônica de um infarto do miocárdio (IM) é descrita como um fator de aumento da morbidade e da mortalidade causadas pela doença.
A detecção de insuficiência mitral tem valor prognóstico.
Quantificação da regurgitação mitral pela ecocardiografia, com mapeamento do fluxo em cores
A ocorrência de regurgitação mitral na fase aguda ou crônica de um infarto do miocárdio (IM) é descrita como um fator de aumento da morbidade e da mortalidade causadas pela doença. Uma insuficiência valvar significativa, por exemplo, está associada com uma probabilidade três vezes maior de desenvolvimento de insuficiência cardíaca e até óbito. A prevalência da regurgitação mitral depois de um infarto varia de 11% a 59%, na dependência do desenho do estudo, do critério de inclusão, da técnica para detecção e do tempo de seguimento. A condição decorre de uma modificação da relação do ventrículo esquerdo com o aparelho valvar mitral, conhecida como remodelamento ventricular esquerdo localizado. A alteração da contração segmentar causa um deslocamento dos músculos papilares, o que ocasiona diminuição da área de coaptação dos folhetos mitrais e conseqüente regurgitação. Em longo prazo, a dilatação ventricular também atinge o anel valvar, contribuindo para a piora do quadro. A ecocardiografia permite detectar alterações da contração segmentar e sinais de remodelamento localizado e global do ventrículo esquerdo. Com o auxílio do Doppler colorido, pulsado e contínuo, é possível avaliar a hemodinâmica do refluxo e quantificar seu volume e a área do orifício que provoca a regurgitação.
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Dr. Dra. Marcia Rodrigues Alves Carrinho: [email protected] |
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