Quando positivo, o teste por elisa é confirmado por Western-Blot
A doença de Lyme decorre de infecção por Borrelia burgdorferi, uma bactéria espiroquetídea, endêmica no hemisfério norte, que é transmitida para o homem pelo carrapato. Muito variadas, suas manifestações clínicas incluem eritema migrans, bloqueio atrioventricular, meningite asséptica, neuropatia periférica e artrite. O diagnóstico laboratorial é sugerido pela presença de anticorpos contra a borrélia, detectados por técnica de ELISA a partir de quatro semanas do surgimento dos sintomas.
Quando positivo, esse teste deve ser confirmado por meio de western-blot, que mostra um padrão específico para a B. burgdorferi. No Brasil, não está demonstrada a transmissão autóctone desse agente, tampouco foi encontrado o carrapato responsável pelo contágio. No entanto, reconhecem-se quadros clínicos similares aos de Lyme, possivelmente causados por outras espécies de borrélia, ainda não identificadas. Nessas situações, o teste de ELISA pode ser positivo, porém o western-blot não evidencia o padrão característico da forma clássica de Lyme.
A Jornada Paulista de Radiologia ocorre de 2 a 5 de maio, no Transamerica Expo Center
Participação será marcada por discussão de casos na interpretação de resultados.
A revacinação é a solução para conter o crescente número de casos dessas infecções.
Ultrassonografia auxilia o diagnóstico, métodos confirmam a suspeita e definem a extensão do quadro