Haemophilus influenzae sob visão da microscopia eletrônica de transmissão
Inativada e incapaz de provocar doença, a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b (Hib), uma bactéria gram-negativa, encapsulada e associada a infecções graves, é produzida a partir da cápsula polissacarídica do agente, conjugada ao toxoide tetânico. Tal conjugação proteica transforma o polissacarídeo, originalmente um antígeno T-independente, em um T-dependente, o que aumenta sua imunogenicidade, em particular na infância precoce.
Indicado, rotineiramente, dos 2 meses aos 19 anos de idade, o imunizante tem eficácia clínica estimada em 95% a 100%, com o desenvolvimento de anticorpos em níveis considerados protetores contra meningite, epiglotite, pneumonia e outras doenças invasivas causadas pela bactéria em 95% das crianças que completam o esquema primário de vacinação.
Para a população infantil, a vacina contra o Hib é preferencialmente administrada de forma combinada com outros imunizantes indicados para a mesma faixa etária. A formulação isolada pode ser usada em situações específicas, a critério médico, e também é a recomendada para as crianças maiores e para os adolescentes e adultos.
O Programa Nacional de Imunizações preconiza a vacinação aos 2, 4 e 6 meses de vida. As Sociedades Brasileiras de Pediatria e de Imunização orientam ainda uma quarta dose entre 12 e 18 meses. Para as crianças que iniciam a imunoprevenção com mais de 12 meses, recomenda-se uma única dose, se saudáveis, e duas doses, se imunossuprimidas. Acima dos 19 anos, a vacinação contra o Hib está indicada apenas para indivíduos que apresentam fatores de risco para doença invasiva pela bactéria e que não receberam previamente o esquema completo. Nesses casos, são aplicadas duas doses da vacina, com intervalo de oito semanas entre elas.
Vale ressaltar que qualquer produto contendo o imunizante contra o Hib em sua formulação não deve ser administrado antes de 6 semanas de vida, pois pode induzir tolerância e reduzir a eficácia das doses subsequentes.
Fatores de risco para doença invasiva pelo Hib
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(1) Pacientes que serão submetidos à esplenectomia devem receber uma dose da vacina pelo menos duas semanas antes do procedimento, se não foram imunizados previamente.
(2) Pacientes submetidos a transplante de células tronco-hematopoéticas devem receber três doses da vacina, de 6 a 12 meses após o procedimento, com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas, independentemente da história vacinal pregressa.
Assessoria Médica |
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Dra. Isabela Garrido da Silva Gonzalez [email protected] Dra. Janete Kamikawa [email protected] |
Pode ser utilizada para detectar o DNA da bactéria Leptospira spp. no plasma.
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