A análise conjunta de história, exame clínico e eletroneuromiografia possibilita a definição do tipo de doença
A análise conjunta de história, exame clínico e eletroneuromiografia possibilita a definição do tipo de doença
As neuropatias periféricas são um problema freqüente, atingindo 2% a 4% da população geral e até 8% dos indivíduos com mais de 55 anos. Em países desenvolvidos, o diabetes mellitus é responsável pela maior parte dos casos.
A neurite por hanseníase, por sua vez, tem alta prevalência em nosso meio. Outras causas sistêmicas comuns incluem doenças metabólicas, agentes infecciosos, vasculites, toxinas e drogas.
Além disso, as doenças auto-imunes e hereditárias constituem uma proporção substancial das neuropatias. Como sua apresentação clínica varia muito e existem inúmeras possibilidades etiológicas, a classificação da doença em subtipos é fundamental para direcionar a investigação.
A análise conjunta de história, exame clínico e eletroneuromiografia permite, na maioria das vezes, definir o tipo de neuropatia ou orientar a pesquisa das possíveis causas.
Características mais importantes para orientar a Pesquisa Etiológica
1. Distribuição
• Polineuropatia – comprometimento difuso dos nervos
• Mononeuropatia – comprometimento isolado de um nervo
• Mononeuropatia múltipla – comprometimento seqüencial de vários nervos
• Plexopatia – comprometimento de vários nervos relacionados anatomicamente
2. Tipos de fibras nervosas acometidas
• Sensitivas grossas – tato, vibração, equilíbrio, artrestesia e reflexos miotáticos
• Sensitivas finas – dor e temperatura
• Motoras (grossas) – força e trofismo muscular
• Autonômicas (finas) – pressão arterial, sudorese, vasodilatação, freqüência cardíaca, controle pupilar, motilidade gastrointestinal e ereção
3. Padrão da lesão (eletroneuromiografia)
• Desmielinizante:
- Homogêneo
- Multifocal (com ou sem bloqueio de condução)
• Axonal:
- Fibras longas (dying back)
- Comprometimento proximal
• Misto
4. Evolução
• Aguda X crônica
• Progressiva X recidivante
5. Fatores associados
• História familiar
• Exposição a toxinas ou medicamentos
• Infecção ou vacinação recente
• Outras doenças conhecidas
• Comprometimento de outros órgãos e sistemas
Pode ser utilizada para detectar o DNA da bactéria Leptospira spp. no plasma.
Avaliação complementar da análise histológica convencional de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas.
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