Um terço das mulheres com diagnóstico de HSIL apresenta alterações na mucosa da vagina, o que implica a necessidade de rastrear igualmente essa região nos exames preventivos.
A avaliação detalhada das paredes vaginais durante a colposcopia, bem como a amostragem da região na coleta da citologia oncótica, aumenta a sensibilidade de detecção de lesões intraepiteliais de alto grau (HSIL) nos exames preventivos.
Foi o que concluiu um estudo da equipe de Anatomia Patológica do Fleury que correlacionou as alterações colposcópicas e sua localização com os achados histológicos em pacientes submetidas à citologia com resultado de HSIL.
Para isso, os pesquisadores analisaram retrospectivamente 31.861 exames citológicos cervico vaginais em meio líquido, feitos no Grupo Fleury de julho/2011 a julho/2012, dos quais 217 foram interpretados como lesão intraepitelial de alto grau.
Dentre as mulheres com HSIL, 193 tiveram colposcopia e avaliação histopatológica correspondentes, porém 128 (66,3%) fizeram apenas biópsia de colo, 34 (17,6%), somente biópsia de vagina, e 31(16,1%), ambas as biópsias.
A análise dos resultados revelou que quase um terço das pacientes tinha lesões na mucosa vaginal, reforçando a validade do protocolo da citologia realizada no Grupo Fleury, que inclui, além da coleta básica recomendada, a amostragem das paredes laterais e do fundo de saco vaginal.
“Esse cuidado se justifica na medida em que a HSIL tem maior risco de persistência e, se não tratada, pode evoluir para o carcinoma do colo uterino em cerca de 20% dos casos”, assinala a patologista Monica Stiepcich, assessora médica do Fleury na área de Anatomia Patológica.
Autores |
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Silva, ECMF; Barros, AC; Stiepcich, MMA; Fodra, ME. |
Contato |
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monica.stiepcich@grupofleury.com.br |
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