Um dos pilares do tratamento bem-sucedido da epilepsia é a adequada utilização de fármacos antiepilépticos. A decisão sobre o medicamento mais indicado para cada caso depende de diversas variáveis, entre as quais o tipo de crise e sua etiologi...
Um dos pilares do tratamento bem-sucedido da epilepsia é a adequada utilização de fármacos antiepilépticos. A decisão sobre o medicamento mais indicado para cada caso depende de diversas variáveis, entre as quais o tipo de crise e sua etiologia, assim como a segurança e o espectro de efeitos adversos associados à medicação. A monitorização dos níveis séricos dos antiepilépticos traz uma maior racionalidade a seu uso, permitindo avaliar a adesão do paciente ao tratamento, comprovar a existência de toxicidade decorrente de níveis séricos elevados, surpreender interações com outros medicamentos e averiguar se os teores sanguíneos da droga se acham dentro da chamada faixa terapêutica. Esse acompanhamento laboratorial sistemático ainda se aplica aos casos que requerem a administração de altas doses de medicação em decorrência da eclosão de crises epilépticas repetidas ou de um estado de mal epiléptico. Uma vez que, nessas situações, o objetivo é atingir rapidamente um nível protetor com a terapêutica, há necessidade de acompanhar, de forma próxima, os níveis séricos do antiepiléptico para promover quanto antes o ajuste da dose. A importância da monitorização terapêutica varia também de acordo com o fármaco. Por apresentar farmacocinética peculiar, a fenitoína é possivelmente a droga que mais precisa de acompanhamento. Por outro lado, as faixas terapêuticas para outros medicamentos, tais como os benzodiazepínicos (clonazepam, nitrazepam e clobazam), não são bem estabelecidas, razão pela qual a importância de monitorizar seus níveis séricos acaba sendo menor.
 
| Assessoria Médica | 
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| • Dr. Fernando Kok: fernando.kok@fleury.com.br | 
| • Dr. Nairo M. Sumita: nairo.sumita@fleury.com.br | 
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