A doença renovascular é uma das causas mais comuns de hipertensão secundária e corresponde a aproximadamente 1% a 3% dos casos de hipertensão arterial. A condição ocorre quando há comprometimento da perfusão renal por estenose ou por oclusão parcial ou completa de tronco ou de ramos das artérias renais. Na prática, o estreitamento do lúmen arterial tem de ser superior a 70% para provocar a hipertensão. Cerca de dois terços dos casos resultam de aterosclerose, mais comum entre homens acima de 50 anos, e um terço decorre de displasia fibromuscular, mais observada em pacientes mais jovens, geralmente mulheres. Os exames usualmente solicitados para a investigação de hipertensão renovascular incluem a ultrassonografia com Doppler colorido e espectral, a angiotomografia computadorizada, a angiorressonância magnética e a cintilografia renal com DTPA e captopril. |
Em comum, trata-se de recursos não invasivos utilizados para rastrear os indivíduos que deverão se submeter à angiografia digital, considerada o padrão-ouro para o diagnóstico. Contudo, o método de escolha para a investigação inicial é mesmo o Doppler colorido, uma vez que tem baixo custo, é de fácil realização e dispensa agentes de contraste iodado, que podem comprometer a função renal. Além disso, o exame permite avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias renais e consegue identificar estenoses significativas, superiores a 60%. As limitações da ultrassonografia estão relacionadas à presença de variações anatômicas, à obesidade e ao acúmulo de gás no interior das alças intestinais, o que inviabiliza a identificação das artérias renais.
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