Em vista dos interferentes, o significado clínico do teste só deve ser considerado diante de dois resultados positivos, provenientes de amostras distintas.
Em vista dos interferentes, o significado clínico do teste só deve ser considerado diante de dois resultados positivos, provenientes de amostras distintas.
A aspergilose pulmonar invasiva é causada com mais frequência pelo Aspergillus fumigatus, um fungo presente na natureza, e acomete principalmente indivíduos imunossuprimidos, sobretudo os que se encontram em quimioterapia e os transplantados, em particular os que receberam transplante de medula óssea alogênico. Em função da dificuldade no diagnóstico, a doença é muitas vezes fatal nesses pacientes.
Incluída nos guidelines para a definição e a classificação da aspergilose invasiva, a pesquisa semiquantitativa da galactomanana – um antígeno do Aspergillus – no soro por ensaio imunoenzimático contribui para a identificação precoce e específica da infecção, tradicionalmente difícil de estabelecer por cultura, embora outros recursos, como a tomografia de tórax, possam evidenciar o sinal do halo. Os resultados do ensaio são expressos num índice qualitativo que determina a positividade ou a negatividade do teste.
É preciso, entretanto, tomar um cuidado adicional com os interferentes, como outros agentes de micoses invasivas, a exemplo de Fusarium sp., Alternaria sp. e Mucor sp., que podem provocar reações cruzadas, e o uso recente de piperacilina/tazobactam, amoxicilina/clavulanato e gluconato de cálcio, capaz de gerar índices falsamente positivos. Além disso, para que a pesquisa seja considerada clinicamente significativa, recomenda-se que haja pelo menos dois resultados positivos em amostras distintas.
Assessoria Médica |
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Dr. Jorge Luiz Mello Sampaio: [email protected] |
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